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«Pausa técnica» nas negociações entre Kiev e Moscovo

Ucrânia
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Numa altura em que se entra praticamente na terceira semana da invasão russa na Ucrânia, mal começou hoje a quarta ronda de conversações entre Kiev e Moscovo, foi marcada uma «pausa técnica» até amanhã, «para permitir trabalhos suplementares dos subgrupos de trabalho e o esclarecimento» de certos assuntos, segundo indicou Mykhaïlo Podoliak, conselheiro do Presidente ucraniano.

Antes mesmo deste novo encontro virtual, a Ucrânia informou que iria reclamar um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas, mas Moscovo disse não descartar a hipótese de tentar tomar o controlo de todas as principais cidades do país.

Soube-se que Zelensky -que voltou hoje a reclamar uma zona de exclusão aérea para o seu país- deveria dirigir-se aos eleitos parlamentares americanos por videoconferência nesta quarta-feira numa altura em que numerosos eleitos democratas reclamam uma resposta mais vigorosa dos Estados Unidos neste conflito.

Paralelamente, fontes da União Europeia indicam que os 27 decidiram sancionar novos oligarcas russos, nomeadamente Roman Abramovitch, dono do clube inglês de futebol Chelsea. Os 27 estão igualmente prestes a adoptar novas sanções contra grupos petrolíferos russos, nomeadamente Rosneft, Transneft e Gazprom Neft mas deverão continuar a comprar petróleo russo, contrariamente aos Estados Unidos que na semana passada decidiram prescindir do petróleo e do gás russo.

Noutra vertente, segundo o jornal americano ‘New York Times’ que cita fontes anónimas, a Rússia pediu ajuda económica e militar à China para levar avante a sua ofensiva na Ucrânia e contornar as sanções ocidentais. Sem desmentir taxativamente estas afirmações, um porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de «estar a espalhar notícias falsas sobre a China».

No terreno, as tropas russas continuam a avançar

Entretanto no terreno, de acordo com as autoridades locais, duas pessoas morreram em bombardeamentos russos em Kiev, a Ucrânia tendo por outro lado acusado o exército russo de ter cortado a alimentação eléctrica da central nuclear de Tchernobil, um dos primeiros locais tomados de assalto pelo exército russo logo no começo da sua ofensiva.

No leste do país, em Donetsk, zona controlada pelos pro-russos desde 2014, os separatistas referem que um bombardeamento ucraniano causou a morte de pelo menos 23 pessoas. No sul, as autoridades locais que dão conta de mais de 2 mil mortos em Mariupol anunciaram que pela primeira vez desde o cerco daquela cidade portuária, cerca de 160 veículos puderam sair hoje da localidade por um corredor humanitário. Os habitantes de Mariupol estão sem água, sem alimentos e sem electricidade, com temperaturas abaixo de zero, há vários dias.

Por outro lado, no fim-de-semana, pelo menos 35 pessoas morreram e outras 134 foram feridas em bombardeamentos russos contra a base militar da cidade de Yavoriv, no oeste do país até então relativamente poupado, numa zona que fica perto da Polónia, país membro da NATO e da União Europeia.

Refira-se que em termos de balanço humano, desde o início do conflito, Kiev dá conta de 1.300 mortos entre militares ucranianos e de 12 mil baixas entre os militares russos. Por seu turno, a ONU contabilizou pelo menos 636 civis mortos entre os quais 50 crianças e 2,8 milhões de refugiados desde o começo da ofensiva russa, na madrugada do 24 de Fevereiro.

 

 

 

Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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