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“A Ucrânia está completamente sozinha”

Ucrânia
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Várias pessoas, na Ucrânia e fora dela, consideram que o país está “completamente sozinho”. A RFI falou com ucranianos a viver em Portugal e em Moçambique e que descrevem o difícil quotidiano dos seus familiares: irmãos que vão para a guerra sem nunca terem usado uma arma, pais que estão a dormir numa estação de metro, primos que viram o seu prédio bombardeado e uma recém-nascida abrigada com a mãe numa cave.

Vitaliy Lytvyn, de 27 anos e a viver em Portugal há 15 anos, tem família nas cidades de Lviv e Kiev e muitos dos primos já se alistaram pra irem combater. Para ele, “a Ucrânia está completamente sozinha” e “espera que se faça mais” para ajudar.

Questionado sobre porque é que os seus familiares de Lviv não tentaram fugir para a Polónia vizinha, o jovem diz que a resposta que sempre teve foi: “Esta é a nossa terra”. Quanto aos que estão na capital, Kiev, diz que esta manhã o prédio de uma familiar foi atingido por um míssil, mas as pessoas estavam abrigadas e estão bem, dentro do possível.


Vitaliy Lytvyn
Dmytro Yatsyuk, secretário de imprensa do Consulado Honorário da Ucrânia em Maputo, contou à RFI que o seu pai, de 71 anos, e a sua madrasta, com mais de 60, estão a passar a noite no metro de Kiev. Ainda assim, tem confiança que “a Ucrânia vai resistir”, relatando que “ontem a população estava a fabricar cocktails molotov e há barricadas”.


Dmytro Yatsyuk
Anastasia Mazur vive há mais de seis anos em Portugal e a sua família está na cidade de Sumy, onde o irmão, de 29 anos, deverá ser chamado para a guerra “sem saber usar uma arma” até porque trabalha nas tecnologias da informação. A cidade de Sumy fica perto da fronteira com a Rússia e como “tudo aconteceu tão rapidamente, com filas nas estações de gasolina e nas estradas”, não conseguiram fugir até porque “teriam de atravessar todo o país”. Agora, a cidade está cercada pelas tropas russas.


Anastasia Mazur
A RFI falou, ainda, com um jovem artista, Illya, que vive em Zaporíjia, a 200 quilómetros da região separatista de Donetsk, e que disse simplesmente que “é a guerra”.

 

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da Rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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