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OMS alerta que maior hospital de Gaza “já não está a funcionar como hospital”

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O director-geral da Organização Mundial de Saúde alertou que o Hospital de Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, “já não está a funcionar como um hospital”. Sete bebés prematuros e 27 pacientes em cuidados intensivos morreram, desde sábado até esta segunda-feira, devido à falta de electricidade, de acordo com o vice-ministro da Saúde do Governo do Hamas.


Numa mensagem publicada na rede social X, o director-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que o maior hospital de Gaza “já não está a funcionar como um hospital” porque está há três dias sem electricidade e sem água, com as equipas a verem comprometida a capacidade de “proporcionar cuidados essenciais” e com “o número de mortes de pacientes” a aumentar “significativamente”. O director da OMS pediu “um cessar-fogo imediato” e lembrou que “o mundo não pode ficar em silêncio enquanto hospitais, que deviam ser portos seguros, são transformados em cenas de morte”.

Esta segunda-feira, o vice-ministro da Saúde do Governo do Hamas, Youssef Abou Rich, disse à agência France Presse que todos os hospitais do norte da Faixa de Gaza estão "fora de serviço", nomeadamente o de Al-Shifa. Segundo o responsável, sete bebés prematuros e 27 pacientes em cuidados intensivos morreram, desde sábado até hoje, devido à falta de electricidade neste hospital que é o maior da Faixa de Gaza e onde, segundo ele, estão abrigadas cerca de 20.000 deslocados.

O exército de Israel, que defende que o hospital é uma base do Hamas, informou ter entregado 300 litros de combustível para o hospital, mas o director do hospital diz que são precisos pelo menos 8.000 litros para que o principal gerador funcione.

Israel prometeu "acabar" com o Hamas após o ataque de 7 de Outubro, que deixou 1.200 vítimas mortais, a maioria civis e cerca de 240 reféns. A ofensiva de resposta de Israel fez, até agora, mais de 11 mil mortos, 4.600 dos quais eram crianças. Hoje, as Forças de Defesa Israelitas anunciaram que foram lançados contra Gaza 4.300 ataques que resultaram na destruição de "aproximadamente 3.000 locais de infra-estruturas terroristas" e de "aproximadamente 300 túneis".

Entretanto, continua a preocupação de que a guerra se alastre para além da Faixa de Gaza, com o surgimento de confrontos na fronteira israelita com o Líbano. Este domingo, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos a alvos militares ligados ao Irão na Síria.

 

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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