A CASA-CE contestou nesta sexta-feira, em Luanda, os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), alegadamente por "violação" da Lei Orgânica Sobre as Eleições Gerais no apuramento dos dados.
Segundo as últimas projecções da CNE, apresentadas hoje, o MPLA lidera a contagem provisória, com 61,10 porcento dos votos, seguido da UNITA (26,71) e pela Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,46 porcento.
Esses dados, respeitantes a 97,38 porcento das mesas escrutinadas, de um total previsto de 25 mil e 474, asseguram maioria qualificada ao MPLA.
O vice-presidente da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, disse, em conferência de imprensa, que o apuramento no Centro Nacional de Escrutínio está a ser feito sem a presença dos comissários indicados pelas forças com representação parlamentar, razão pela qual a coligação tem reservas em relação aos dados.
O dirigente afirmou que a CASA-CE, como força política concorrente às eleições gerais de 2017, tem o direito de estar presente no processo de contagem e de receber as actas sínteses produzidas a partir das comissões provinciais eleitorais.
Por “não estarem a participar e não serem convidados a estar presentes nestas contagens, para verificar a lisura e a justiça desta contagem”, disse, a CASA-CE recusa-se a aceitar os resultados projectados pela CNE.
A esse respeito, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, esclareceu hoje, em Luanda, que o apuramento de votos é feito não só em actas, mas num conjunto de outros documentos que reflectem todas as ocorrências verificadas nas mesas das assembleias de voto.
"Mesmo que os partidos tenham em sua posse as actas sínteses das assembleias de voto e as actas das operações eleitorais, é preciso perceber que há um outro conjunto
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017
