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Autarquia esquece-se dos bairros periféricos?

Tete
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Na província moçambicana de Tete, académicos e membros da sociedade civil levantam preocupações sobre alegada falta de atenção das autoridades municipais para com os bairros periféricos que estão em condições precárias.
O processo de descentralização em Moçambique, iniciado há mais de duas décadas, tem como objetivo primordial atender, de forma mais ágil e eficaz, às necessidades mais urgentes da população.

No entanto, na província de Tete, no centro do país, a falta de acesso à água potável continua a ser um problema crítico, que afeta não apenas o consumo, mas também as atividades diárias dos moradores.

Ciente dos perigos, a população vê-se obrigada a recorrer aos rios para suprir a escassez de água.

"Várias vezes tem havido casos de violação, agressões também e mortes", lamenta Manuel Rendição, do bairro Samora Machel, uma área residencial também com problemas graves de iluminação.

Críticas à governação

Além da escassez de água e da falta de iluminação, a construção desordenada de residências, a deficiente gestão dos resíduos sólidos e a existência de vias de acesso precárias são outros desafios enfrentados pelos moradores.
O geógrafo e académico Lucas Catsossa ressalta as visíveis assimetrias no desenvolvimento urbano e na atenção dada ao centro da cidade em detrimento dos bairros suburbanos.

"Não podemos ignorar as fragilidades da governação. Algumas pessoas não possuem capacidade técnica necessária e são nomeadas por critérios políticos, o que muitas vezes compromete o foco na governação, cujo propósito principal deve ser o bem-estar da população", critica Catsossa.

Diferenças persistem

Apesar das reclamações, o presidente do conselho municipal da cidade de Tete, César De Carvalho, defende que a autarquia está empenhada em fornecer serviços básicos de qualidade nos nove bairros que compõem a cidade, apesar das limitações financeiras.

"Quem visitou a nossa cidade ontem e a visita hoje pode testemunhar as transformações resultantes da municipalização", destaca.

No entanto, o ativista e membro da sociedade civil, Jorge Gulambondo, insiste que as diferenças persistem e estão a prejudicar a maioria dos moradores fora do centro urbano.

"O município deve priorizar a resolução dos problemas dos munícipes nas áreas suburbanas", enfatiza.

Enquanto o debate sobre a descentralização e a distribuição equitativa de serviços básicos continua, os residentes dos bairros periféricos de Tete anseiam por melhorias, do acesso à água potável à segurança nas ruas escuras.

 

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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