A escassez de divisas também está a afectar a TAAG, que assume ter já uma elevada dívida aos fornecedores. Esta informação foi avançada pelo coordenador adjunto da comissão de gestão da transportadora aérea estatal.
"A maior parte dos nossos fornecedores são estrangeiros e devem ser pagos com divisas, portanto, a TAAG também está a contrair dívidas com fornecedores estrangeiros, por força dessa escassez", disse, durante a apresentação da comissão de gestão da transportadora aérea estatal, nomeada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, depois do rompimento do contrato de gestão pela Emirates, na semana passada.
Segundo Rui Carreira, "o valor é elevado". Sem adiantar o montante, garantiu que "a empresa está a trabalhar parapoder ultrapassar o problema e transformar a TAAG numa companhia rentável".
O responsável sublinhou que a decisão tomada pela Emirates em reduzir as suas frequências é por motivoscomerciais.
"Se eles acham que devem fazer estão no direito de fazer, isto não tem nada a ver com a relação entre as duascompanhias", disse.
Interrogado se a TAAG está a pensar cobrir o espaço deixado pela Emirates nos vôos para o Dubai, Rui Carreiraafirmou que "essa questão ainda não se colocou ao nível da comissão de gestão".
Presente na apresentação da comissão de gestão da transportadora aérea estatal, o ministro dos Transportes,Augusto da Silva Tomás, sublinhou que os objectivos de reestruturação da empresa que vinham da anterioradministração, a cargo da Emirates, se mantêm.
O coordenador adjunto da comissão de gestão da transportadora aérea estatal, Rui Carreira, diz que "está agora formada uma equipa um bocado mais reforçada, com capacidade nacional", com o objectivo de manter os mesmosníveis de melhorias que a TAAG vinha registando.
"Tudo que era dantes está em progresso, nada vai ser interrompido, o processo de reestruturação continua", expôs o responsável.
"A equipa reforçou-se, saiu o presidente do conselho de administração, mas foi reforçada com mais elementosangolanos, todos os outros administradores que faziam parte da equipa anterior, os expatriados, continuam a fazerparte desta nova equipa, todos eles sem excepção, tirando o senhor Peter Hill", destacou.
"O mais importante é que passemos essa informação a todos, à opinião pública nacional e internacional, e os nossos trabalhadores também estão avisados do que é que se está a passar, esta mensagem foi agora reiterada, para que se passe e que isso não traga nenhum problema no nosso dia-a-dia", declarou.
Fonte:da Redação e Por Angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017
