17
Sex., maio
0 New Articles

BOTSWANA VAI COMPRAR CABOS ELÉCTRICOS FABRICADOS

BOTSWANA VAI COMPRAR CABOS ELÉCTRICOS FABRICADOS EM MOÇAMBIQUE

Economia
Typography
  • Smaller Small Medium Big Bigger
  • Default Helvetica Segoe Georgia Times
AplicLoja Windows 11 Pro

O Presidente do Botswana, Iam Kama, reafirmou o interesse do seu país em adquirir material de transmissão da corrente eléctrica fabricado em Moçambique, para concretizar os diversos projectos em carteira de expansão da rede para mais consumidores.

 

O interesse foi expresso pelo estadista tswana no termo da deslocação esta terça-feira às instalações da “Midal Cables International”, fábrica de produção de cabos eléctricos, sedeada no Parque Industrial de Beluluane, distrito de Boane, no âmbito da visita oficial de três dias que está desde segunda-feira a efectuar ao país.

Na visita às instalações da unidade industrial, inaugurada em finais de 2014, mas que o processo de produção arrancou praticamente em Janeiro de 2015, Kama recebeu explicações detalhadas sobre o empreendimento orçado em pouco mais de 50 milhões de dólares norte-americanos e está a gerar, anualmente, 50 mil toneladas de derivados de alumínio.

A nível de mercado, a África do Sul continua a ser o maior consumidor do alumínio da Midal cujo volume de aquisições ronda os 40 por cento da produção. O remanescente vai para os mercados de países da Europa, os Estados Unidos da América, assim como à África Oriental e Ocidental.

A unidade industrial espera transcender a meta anual na ordem de 50 mil toneladas do volume de produção, quando passar a receber o alumínio no estado líquido em não sólido da Mozal, entidade fornecedora da matéria-prima. Nessa altura a capacidade poderá atingir 65 mil toneladas ano.

A Midal, satisfeita com a possível entrada do Botswana para o universo de países compradores dos seus condutores eléctricos, já forneceu até então a Electricidade de Moçambique (EDM) cerca de 270 quilómetros dos usados tanto na linha de Mocuba, em 2015, e na linha de transmissão que parte da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) a subestação na África do Sul.

Iam Kama disse que a empresa geradora de energia eléctrica no Botswana visitou recentemente a Midal Cables para avaliar os produtos e é seu desejo que, o mais breve possível, sejam finalizadas as negociações para que Gaberone possa começar a importar os condutores.

“Como sabem, estamos empenhados num processo de expansão da rede. Estamos a construir centrais de geração de energia e importar os condutores de um país irmão como Moçambique será, sem dúvida, um valor acrescentado”, disse Kama.

O líder tswana disse, por outro lado, que o seu país está igualmente empenhado na construção de centrais de geração de energia a partir do carvão, bem como a converter outras para que possam gerar a corrente a partir do gás e energia solar. 

O Botswana importa cerca de 80 megawatts da HCB, porque tem um défice na sua produção, mas está confiante no alcance, nos próximos anos, da auto-suficiência na sua produção. Mas a medida que expande a rede vai, sem dúvida, precisar de milhares de quilómetros de cabos de transmissão.

O estadista tswana vai escalar quarta-feira a província central de Tete, onde visitará a sede da HCB no quadro da visita que está a efectuar ao país. Ainda na manhã desta terça-feira foi recebido pela Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, Verónica Macamo. 

 

 

 

 

 

Fonte:RM

Reditado por: Stop Noticias 2016

AplicLoja Microsoft Office 2022 Pro Plus