Uma boa sexta-feira se transformou em um domingo pungente para a Mercedes no Grande Prêmio de Miami, com George Russell e Lewis Hamilton suando para terminar em quinto e sexto lugares, e sem ilusões sobre o quão longe do ritmo eles permaneceram.
Depois de conquistar os últimos oito títulos de construtores, a Mercedes está bem atrás do terceiro lugar na classificação, já 62 pontos atrás da líder Ferrari e 56 atrás da segunda colocada Red Bull.
A Mercedes mostrou sinais de melhor desempenho nas sessões de treinos de sexta-feira, mas isso provou ser um falso amanhecer com nenhum dos carros na disputa para vencer na nova pista do sul da Flórida.
"No final das contas, não há momento feliz. Somos o terceiro mais rápido na estrada e, de certa forma, em terra de ninguém. Tivemos uma boa sexta-feira, precisamos dissecar o porquê disso e depois voltar", disse chefe da equipe Toto Wolff.
"É aqui que estamos. Provavelmente não somos tão rápidos na classificação às vezes e temos os outliers. Mas voltamos para onde estamos e isso fica atrás dos Red Bulls e da Ferrari", disse ele.
Russell largou em 12º no grid depois de um sábado decepcionante e subiu bem, acabando por ultrapassar seu companheiro de equipe.
"Acho que é uma mistura de sentimentos, porque com base em onde estávamos ontem hoje foi um bom resultado. Mas se você me dissesse depois de sexta-feira que terminaríamos em P5 e P6 (quinto e sexto) e muito atrás de P1 (primeiro), eu teria ficado muito desapontado", disse Russell.
"Temos um carro de corrida rápido lá, simplesmente não temos a chave para desbloquear o desempenho e realmente não entendemos por que isso acontece. Há trabalho a fazer", disse ele.
Russell disse que o problema de saltos que os carros têm sofrido foi melhor do que na difícil qualificação de sábado.
"Não foi muito melhor hoje, mas como as velocidades estavam mais baixas, a aerodinâmica não estava funcionando tão bem, então eu consegui lidar com isso. É frustrante, mas tenho certeza de que chegaremos lá em algum momento.
"Houve um momento em que pensei 'aqui vamos nós, estamos chegando um pouco mais perto', mas esses caras são mais rápidos do que nós e precisamos desbloquear o desempenho que temos no carro", acrescentou o britânico.
O sete vezes campeão mundial Hamilton questionou sua equipe pedindo que ele tomasse a decisão de voltar aos boxes para comprar pneus mais macios quando o carro de segurança estivesse fora.
"Nesse cenário, não tenho ideia de onde todos estão e, quando a equipe diz que é sua escolha, não tenho as informações para tomar a decisão", disse ele.
"Então esse é o seu trabalho, tome a decisão por mim. Você tem todos os detalhes. É para isso que você confia nos caras, hoje eles me deram (a decisão) e eu não entendi" ele adicionou.
Mas Hamilton estava tentando manter uma cara corajosa sobre os problemas da equipe.
"Pelo menos conseguimos pontos, estamos terminando, a confiabilidade é boa. Só temos que continuar tentando... Estou animado para dar um passo à frente em algum momento, o que ainda não demos", disse ele.
O diretor de engenharia Andrew Shovlin concordou que a equipe estava aproveitando ao máximo uma situação ruim, mas disse que não havia como escapar da fria realidade.
"Foi encorajador ver que os pit stops e a confiabilidade foram fortes, já que boas operações nos ajudaram a manter a diferença de pontos para os líderes no mínimo até agora nesta temporada", disse ele.
“No entanto, não temos a ilusão de que devemos diminuir essa diferença de tempo de volta nas próximas semanas se quisermos apresentar qualquer tipo de desafio à Red Bull ou Ferrari”.
Fonte:da Redação e da supersport
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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