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Caso de ebola em Serra Leoa "reage bem ao tratamento"

Médicos da ONG Médicos Sem Fronteiras trabalham em posto de tratamento do Ebola

Africa
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Freetown - O segundo caso de ebola confirmado em Serra Leoa no espaço de dez dias, uma mulher que deu entrada num centro adaptado de Freetown, "reage bem aos tratamentos" - afirmaram nesta sexta-feira as autoridades, que ainda tentam identificar a

origem do ressurgimento do vírus no país.

A paciente, identificada simplesmente como "Tia M.", de 38 anos, é tia de Marie Jalloh, universitária de 22 anos que morreu em 12 de janeiro em Magburaka (norte). Foi nessa cidade que "Tia M." estava em quarentena quando foi testada positivo para o vírus, antes de ser transferida para Freetown, a capital.

Ela deu entrada num centro adaptado num hospital militar onde "ela reage bem ao tratamento", afirmou o diretor de controle e prevenção de doenças no ministério da Saúde, Foday Dafai, durante coletiva de imprensa concedida após visita à paciente.

Segundo ele, as investigações in loco permitiram identificar 121 pessoas que podem ter tido contato com Marie Jalloh, dos quais 47 "são classificados como contatos de alto risco e estão em vigilância em centros adaptados nos quatro distritos" do país.

O número total de contatos para "Tia M." não foi informado.

"Por enquanto, ainda faltam alguns contatos, e não conhecemos a origem da primeira infecção", contou Dafai.

Segundo as autoridades sanitárias, Marie Jalloh, que morava em Lunsar (norte), adoeceu no início do ano durante as férias e foi transportada em 7 de janeiro para Magburaka.

Segundo Dafai, o chefe dos serviços médicos do país, Brima Kargbo, lidera uma equipe de alto nível em Kambia (norte) para sensibilizar as populações a aceitarem a vacina, ainda em fase de teste, que está sendo administrada no quadro de uma campanha lançada quarta-feira em diferentes localidades do norte.

"A vacinação dos contatos, assim como dos contatos dos contatos, progride de maneira satisfatória até agora, apesar de alguns desafios", continuou Fafai, convidando os eventuais contatos a se apresentarem para limitar a propagação do vírus. "Os contatos não devem se esconder, não cometeram nenhum crime", insistiu.

Serra Leoa, Guiné e Libéria são os três países mais afetados pela epidemia de ebola iniciada em dezembro de 2013 no sul da Guiné. Eles concentram mais de 99% das 11.300 mortes, sobre mais de 28.000 casos relatados desde então, um balanço considerado subestimado pela OMS.

 

 

 

Fornecido por: Da AFP 2016 ( STOP)

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