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Cimeira dos Oceanos: ambientalistas querem tratado destinado a proteger o alto mar

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Uma dezena de chefes de Estado e de Governo marcam presença, esta sexta-feira, em Brest, na Cimeira dos Oceanos, promovida pelo presidente francês Emmanuel Macron. Da lista do Eliseu consta o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi, que em Novembro vai acolher a COP 27 e o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, que no final de Junho recebe a cimeira da ONU sobre os oceanos em Lisboa.

Um encontro que abre uma série de eventos e negociações internacionais relacionados com os oceanos, a biodiversidade e o clima em 2022. Em cima da mesa da cimeira de Brest estão dossiers-chave como a segurança dos navios de pesca, as áreas marinhas protegidas, o tratado sobre o alto mar, fora das jurisdições nacionais.

Depois de anos de negociações, os defensores dos oceanos esperam que esta cimeira sirva de trampolim para o tratado destinado a proteger o alto mar, um tesouro fragilizado pelas actividades humanas.

O alto mar começa onde terminam as zonas económicas exclusivas dos Estados, a um máximo de 200 milhas náuticas das costas e não estão sob a jurisdição de nenhum Estado. Apesar de representar mais de 60% do oceano e perto de metade do planeta, o alto mar foi durante muito tempo ignorado. Com o avanço da ciência, está mais que provado que é preciso proteger o oceano no seu todo, que fornece metade do oxigénio que respiramos e limita o aquecimento global do planeta ao absorver uma parte importante do CO2 emitido pelas actividades humanas.

As negociações formais, iniciadas em 2018 mas interrompidas pela pandemia da Covid-19, dividem-se em quatro domínios: a criação de áreas marinhas protegidas, os recursos genéticos marinhos e a sua partilha, realização de estudos sobre impactos ambientais e o reforço das capacidades e transferências tecnológicas para os países em desenvolvimento.

A participar na Cimeira dos Oceanos esteve Tiago Morato, investigador do Imar (Instituto do Mar) e do Centro Okeanos da Universidade dos Açores, que em Brest sublinhou a necessidade de se conhecer o mar profundo a nível mundial. São ecossistemas sensíveis e vulneráveis que estão cada vez mais a ser explorados, “além de apresentar alguns dos resultados” da expedição científica para exploração de zonas desconhecidas da Dorsal Médio-Atlântica, levada a cabo em 2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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