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FDS REINTRODUZEM ESCOLTA MILITAR NO TROÇO SAVE/MUXÚNGUE NA EN1

A situação está controlada. Desde o ataque desta quarta-feira, ainda não registámos nenhum outro incidente

Sofala
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As Forças de Defesa e Segurança reintroduziram, esta quinta-feira, escolta militar, no troço Rio Save/Muxúnguè, em Sofala, na sequência dos ataques protagonizados por homens armados da Renamo.

 

Esta quarta-feira, homens armados da Renamo atacaram cinco viaturas civis, em momentos diferentes, nos distritos de Marínguè e Caia, ao longo da Estrada Nacional Número Um, provocando danos materiais avultados.

A chefe da secção de imprensa, no Comando Provincial da Polícia, em Sofala, Sididi Paulo, disse que as colunas militares visam garantir segurança na circulação de pessoas e bens.

"Restituímos as escoltas no troço entre Save e Muxúnguè, visando garantir a segurança das pessoas", adiantou Sididi Paulo, oficial de imprensa do comando da PRM na província de Sofala, após uma série de ataques nos últimos dias protagonizados pelos homens armados da Renamo.

Esta medida já tinha sido aplicada no mesmo troço, entre 2013 e 2014, na última crise política e militar entre o Governo e a Renamo, e, apesar disso, foram registados vários ataques que deixaram um número desconhecido de mortos e feridos, incluindo civis, e fortes danos na economia do país.

"Este troço já foi palco deste tipo de incidentes anteriormente e, com estes últimos acontecimentos, decidimos voltar ao sistema de caravanas para proteger as populações", justificou Sididi Paulo.

Segundo a oficial de imprensa da PRM, as colunas são feitas como nos outros anos, "um carro militar em frente, outro no meio e um terceiro no fim da coluna", assegurando, porém, que a situação está calma.

"A situação está controlada. Desde o ataque desta quarta-feira, ainda não registámos nenhum outro incidente".

Sididi Paulo não avançou prazo para o fim das escoltas, afirmando que "esta situação vai prevalecer até haver garantia de que já há segurança para que as pessoas transitem".

Fonte diplomática da União Europeia manifestou nesta quarta-feira preocupação com a "deterioração geral" da situação política e de segurança em Moçambique e quer o fim imediato dos ataques da Renamo no centro do país.

Em vésperas de uma visita a Moçambique da alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, o bloco europeu considera que os recentes ataques na EN1, prejudicam a segurança das pessoas, a lei e a ordem e quer que os seus autores "parem imediatamente" com o uso da violência.

 

 

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