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Inundações em Tete deixam rasto de destruição, mortes e desabamentos

Tete
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Está interrompida a circulação rodoviária entre Moatize e Tete, centro de Moçambique, devido às inundações que deitaram abaixo parte da ponte sobre o rio Rovubwe. Morreram pelo menos seis pessoas e há muitos desalojados.
As cheias causadas pela passagem da tempestade Ana provocaram a morte de pelo menos seis pessoas, desalojaram mais de 300 famílias e inundaram vários bairros da cidade de Tete, no centro de Moçambique.


Em entrevista à DW África, o governador de Tete, Domingos Viola, diz que mais de duas mil pessoas poderão ser afetadas pelas inundações só na cidade de Tete. "A situação é péssima. Nunca tivemos uma situação idêntica na nossa cidade. Dois ou três bairros estão inundados devido à fúria das águas do rio Rovubue", lamenta.
Uma comissão multisetorial foi criada para apoiar no resgate das pessoas. Júlio Calengo, membro desta equipa, descreve o cenário vivido na cidade de Tete: "Muitas casas estão por baixo das águas e as famílias estão na estrada sentadas. É muito triste e preocupante aquela situação. Acredito que até amanhã será possível saber o grau dos danos causados pelas cheias."
Retirar as famílias das zonas de risco
Até ao final do dia desta terça-feira (25.01), pelo menos 200 famílias já tinha sido retiradas das zonas de risco nos bairro Chingodzi, para a Escola Industrial de Matundo, segundo confirmoU à DW África Júlio Calengo.
"Temos crianças, idosos. E a nossa preocupação é ter cobertores, vestuários para as crianças e alimentação garantida para estas pessoas", diz.

Domingos Viola garante que há mantimentos apenas para as próximas horas e lamenta que parte das famílias afetadas pelas inundações no Bairro Chingodzi já tinham sido reassentadas depois das cheias de 2019.
"Significa que temos de ser mais persistentes e colocar estas pessoas em locais mais seguros, para que as mesmas não voltem a sofrer pelos mesmos fenómenos nos próximos tempos", explica.
A Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos alerta que a cidade de Tete ainda está numa situação de risco, segundo explica Agostinho Vilanculos numa entrevista à STV, parceira da DW.
"Neste momento estamos com um nível muito alto na Bacia do Rovubwe e já ultrapassou o alerta em quase quatro metros e continuamos a receber a precipitação acima de 100 milímetros em 24 horas e isso é preocupante", afirmou.
Ponte nova parcialmente destruída
A fúrias das águas derrubou uma parte da recém-inaugurada ponte sobre o rio Rovubwe, ligando as cidades de Tete e Moatize.
A infraestrutura teria ficado danificada nas cheias provocadas pelo ciclone Idai em 2019. E a reabilitação custou ao Estado moçambicano cerca de 4 milhões de dólares.
Neste momento, está cortada ligação rodoviária entre as cidades de Tete e Moatize, distritos de Mutarara e Doa até o Malawi, via estrada N7. A passagem pela ponte Kassuende sobre o rio Zambeze também está interdita por causa das águas que galgaram a estrada.
Na tarde desta terça-feira (25.01), sete pessoas que faziam parte da comitiva do governador de Tete, Domingos Viola, e do edil da cidade, César de Carvalho ,que fazia a monitora da situação das cheias, foram arrastadas quando tentavam passar pela submersa próximo da ponte Kassuende. Uma pessoa ainda conseguiu ser resgatada.

 

 

Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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