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Reforço da segurança abre portas ao regresso a Cabo Delgado

Cabo Delgado
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Cada vez mais deslocados estão a regressar a Cabo Delgado. Voltam também algumas empresas que haviam suspendido as atividades devido às incursões terroristas. Regresso é acompanhado por escoltas na Nacional 380.

Com a melhoria do clima de segurança nas zonas alvo de incursões terroristas, houve um aumento da circulação de pessoas e veículos para a região norte da província de Cabo Delgado. Entre os viajantes estão deslocados que regressam a

casa e comerciantes e empresas que retomam as suas atividades, depois de um longo período de paralisação.

Albino Cosme é deslocado interno e regressou, esta semana, a Meangaleua, distrito de Muidumbe, a sua terra natal. Em entrevista à DW conta que "vai visitar a área onde vivia para, quando for possível, voltar [definitivamente] e iniciar uma nova vida" na sua antiga casa.

"Fui na semana passada, fiz limpeza e assim estou a retornar, porque os ruandeses estão ali a reforçar a segurança para toda a gente voltar", acrescenta Albino Cosme.

Apesar da relativa estabilidade na região, a movimentação na estrada Nacional 380 é condicionada a escoltas das Forças de Defesa e Segurança. A escolta parte da sede distrital de Macomia até ao cruzamento do posto administrativo de Auasse, no distrito de Mocímboa da Praia, num troço de cerca de 100 quilómetros.

Silvestre Romão reside em Auasse. À DW conta que "há dias em que [a escolta] só sai uma vez, outros que sai mais vezes. Algumas viaturas vão para Pemba, outras para Nampula, Montepuez. Concentram-se todos aqui e partem com segurança garantida pela polícia de trânsito e outras".

É o caso de Raisse Florêncio que vai apanhar a N380 de Montepuez para Nangade. "Dormi aqui [na vila de Macomia] porque não havia escolta, que é preciso, principalmente quando se sai de Macomia para lá", conta.

Locais que haviam sido completamente abandonados, devido aos ataques terroristas, tendem a mudar de imagem nos últimos tempos, com a reocupação das terras pelos residentes que voltam a casa.

É um retorno acompanhado de perto pelas Forças de Defesa e Segurança, atentas a qualquer movimento estranho para repelir possíveis tentativas de instalação do medo nas aldeias.

Regresso das multinacionais

Esta relativa estabilidade criou também condições para que a empresa Gemrock, que explora rubis no distrito de Ancuabe, retomasse as operações, interrompidas em outubro de 2022, após um ataque terrorista à firma. As atividades da multinacional foram retomadas a 10 de maio.

Colin John Andrews, diretor de operações da Gemrock, explica que a empresa também investirá em medidas de segurança. "Deram-nos forças de defesa e segurança para aumentar a segurança na área e nós, como empresa, também vamos ampliar essa segurança, com uso da segurança eletrónica, através de drones, vedação, guarda canina e outros meios eletrónicos".

O reforço das medidas de segurança estende-se às comunidades circunvizinhas, porque, como explica o diretor de operações da empresa, "depois do trabalho, os nossos funcionários voltam para casa. Queremos garantir que, depois de trabalhar num local onde há segurança, voltem a suas casas, para gozar do tempo com as suas famílias em tranquilidade".

 


Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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