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Parlamento da Arménia ratifica adesão ao Tribunal Penal Internacional

Política
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O Parlamento arménio ratificou hoje a adesão do país ao Tribunal Penal Internacional numa manobra que visa atingir directamente a Rússia, que não protegeu o Nagorno-Karabakh face à ofensiva do Azerbaijão. Este voto decorreu no mesmo dia em que a ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, visita a Arménia.


Com 60 votos a favor, o Parlamento da Arménia ratificou a entrada no Tribunal Penal Internacional, quase 25 anos depois de o país ter assinado o Estatuto de Roma, que estrutura esta organização. Até agora, os arménios defendiam que algumas disposições iam contra a sua Constituição, mas após os ataques ao Nagorno-Karabakh em que o Azerbaijão retomou este região com os russos a não impedirem este avanço, a Arménia mudou de ideias.

Foi assim em oposição a Moscovo que a Arménia decidiu integrar este órgão, que tem um mandado de captura activo contra o Presidente Vladimir Putin devido aos crimes de guerra cometido na guerra da Ucrânia. Juntar-se ao Tribunal Pena Internacional pode também, segundo as autoridades arménias, dar "mais garantias de protecção" ao país assim como terá "um efeito dissuasivo" para uma potencial invasão, numa altura em que milhares de refugiados estão a voltar do enclave de Nagorno-Karabakh.

O Kremlin já veio dizer que esta adesão é um acto "extremamente hostil" e que pode ter "um impacto negativo" nas relações bilaterais com a Arménia. Nos últimos meses, o país tinha-se aproximado dos parceiros ocidentais, tendo-se distanciado da Rússia e durante oa taque relâmpago do Azerbaijão na semana passada, a força de paz russa não terá feito nada para impedir a tomada do território e a expulsão dos arménios que aí viviam.


A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, está hoje de visita a Arménia para reforçar os laços entre os dois países. Cerca de 500 mil arménios vivem em França e têm acusado o país de não se posicionar neste conflito, com o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, a assegurar que a França já doou 12,5 milhões de euros em ajuda militar para os refugiados que estão a chegar à Arménia.

 

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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