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Oposição pede coragem, FRELIMO promete transformação

Política
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RENAMO fechou campanha eleitoral em Moçambique com críticas à FRELIMO. MDM pediu aos eleitores para não terem medo. O partido no poder promete agenda de transformação rumo às sextas eleições autárquicas de Moçambique.
O secretário-geral da Frente Libertação de Moçambique (FRELIMO, partido no poder), Roque Silva, afirmou este domingo (08.10), no fecho da campanha para as eleições autárquicas, que o objetivo é ganhar todos os municípios e promover a agenda

da "transformação".

"Nós concorremos nos 65 municípios com os olhos postos na vitória (...) Concorremos nos 65 municípios com os olhos postos no desenvolvimento e na transformação", afirmou Roque Silva, num comício que encerrou, em Maputo, a campanha para as sextas eleições autárquicas moçambicanas de 11 de outubro.

"É que temos uma agenda de grandes transformações. O que nós queremos não é ganhar eleições para continuarmos a fazer as coisas da mesmíssima maneira, porque a Frelimo é um partido que se sente sempre desafiado a trazer mudanças e a trazer transformações. É por isso que dizemos que a FRELIMO é a força da mudança", afirmou.

Roque Silva Roque Silva
Roque Silva, secretário-geral da FRELIMOFoto: Roberto Paquete/DW
"Assistimos em todo o país membros e simpatizantes da FRELIMO a fazerem campanha de forma muito educada, abstendo-se de qualquer tipo de prática de violência ou de hostilização dos outros. Isto é uma demonstração clara de que, como partido, estamos a crescer não apenas sob o ponto de vista quantitativo, mas sobretudo sob o ponto de vista qualitativo e da nossa consciência democrática", afirmou o secretário-geral do partido, que nos 13 dias percorreu Moçambique em campanha.

RENAMO fecha campanha com críticas à FRELIMO

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, prometeu também este domingo, uma "governação participativa" em resultado das eleições autárquicas, criticando a gestão do partido no poder.

"O ladrão, o corrupto, não é para governar município. O seu lugar é na cadeia", afirmou o líder da RENAMO, maior partido da oposição, na Matola, arredores de Maputo, a cidade mais populosa do país.

Trata-se da primeira eleição em que a RENAMO concorre já totalmente desmilitarizada, após a conclusão do processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição. O DDR, iniciado em 2018 e que abrange 5.221 antigos guerrilheiros da RENAMO, dos quais 257 mulheres, terminou em junho último, com o encerramento da base de Vunduzi, a última do partido, localizada no distrito de Gorongosa, província central de Sofala.

MDM pede aos eleitores para não terem medo

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segundo maior partido da oposição), Lutero Simango, pediu este domingo que os eleitores "não tenham medo" de votar na mudança.

Mosambik Nampula | Lutero Simango (MDM)Mosambik Nampula | Lutero Simango (MDM)
Lutero Simango, numa ação de rua, no sábado (07.10), em NampulaFoto: Sitoi Lutxeque/DW
"Quando forem votar, não tenham medo. Não tenham receio", afirmou Lutero Simango, ao encerrar na cidade do Dondo, província de Sofala, a campanha para as autárquicas, por entre críticas à FRELIMO, partido que acusou de ser "de corruptos" e "de ladrões".

"Os vermelhos [FRELIMO] não têm moral, não têm princípios, não têm valores, não têm ética, por isso, o povo não pode ser governado por um partido que não tem ética, não tem princípios, não tem valores, que não tem moral", acusou.

"Por isso, já chega (...) Esta vez, é a nossa vez", afirmou ainda Lutero Simango, apelando aos militantes do MDM, partido que controla a Beira, uma das atuais 53 autarquias do país, para "não responderem a provocações".

Os eleitores moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas em 11 de outubro, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

Nas eleições autárquicas de 2018, a FRELIMO venceu em 44 das 53 autarquias e a oposição em apenas nove - a RENAMO em oito e o MDM em uma.

Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos terminaram hoje a campanha para as sextas autárquicas moçambicanas, por entre apelos a um processo pacífico.

Segundo dados anteriores da Comissão Nacional das Eleições (CNE), mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar em todo o país nesta eleição autárquica.

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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