
Segundo fontes do Jornal “Valor”, “é natural que o FMI faça exigências, até porque a situação dos bancos públicos não é saudável, avançando que o BPC e BCI vão entrar em processos de restruturação, por iniciativa do banco central, num projeto que integra a ambiciosa estratégia de Válter Filipe de reposição da credibilidade do sistema financeiro angolano.
O BNA não detalhou os termos da restruturação da banca pública, mas segundo o “periódico”, citando fontes daquela instituição, a “preocupação fundamental” da equipa de Válter Filipe são os “sérios problemas de solvabilidade”, agravados pelo aumento descontrolado do crédito mal parado.
As indicações sobre uma eventual intervenção profunda do Estado na banca pública não são novas. Em 2007, informações veiculadas pela imprensa atribuíam ao então governador do BNA, Amadeu Maurício, um projecto de fusão entre o BCI e BPC com o objectivo de criar um grande banco angolano. O tema ressurgiu em 2009, depois de Angola e Portugal anunciarem o avanço para uma parceria estratégica, com o projecto de criação de um banco de capitais públicos luso – angolano, com capital social de mil milhões de dólares.
A intenção não chegou a concretizar-se e o Governo viu esfumada a possibilidade de “matar dois coelhos com uma única cajadada”, resolvendo os então crónicos prejuízos do BCI, além de conferir ao BPC o derradeiro estatuto de maior banco do sistema financeiro nacional.
Fonte:Angonoticias
Reditado por: Stop Noticias 2016
