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Primo de lenda do salto em altura, boxeador revela que imitará estilo de Muhammad Ali na Olimpíada

Primo de Javier Sotomayor, Lorenzo lutará nos Jogos do Rio de Janeiro

Jogos Olímpicos
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Primo do recordista mundial de salto em altura Javier Sotomayor, o boxeador azerbaijano de origem cubana Lorenzo Sotomayor disse que imitará o estilo da lenda americana Muhammad Ali nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

"Quando você vai a um ginásio em Cuba, a primeira coisa que te ensinam é a mexer os pés e foi o que fiz quando comecei a treinar. Quando boxeio, faço música com os pés", disse o pugilista do peso meio médio ligeiro (até 64kg).

Conhecida como 'Ali shuffle', a 'dança' de Ali no ringue consistia numa desconcertante movimentação de pés para frente, para os lados e uma elegante combinação de golpes em alta velocidade com o objetivo de desestabilizar os rivais.

"O shuffle é para confundir o oponente. Você movimenta os pés numa direção enquanto olha para o outro lado", explicou Sotomayor.

O atleta revelou no Rio que aprendeu os movimentos de Ali assistindo vídeos nos quais o pugilista surpreendia os rivais com movimentos ágeis. Falecido recentemente, o inspirador de Sotomayor foi ouro olímpico em Roma 1960 e considerado o maior boxeador de todos os tempos.

Sotomayor compete pelo Azerbaijão porque se apaixonou por uma mulher do país. Após ir viver com ela, o boxeador acabou entrando para a equipe nacional de sua nova casa.

No ano passado, o pugilista chegou às quartas de final do Campeonato Mundial, no qual perdeu a chance de ganhar uma medalha para o russo Vitaly Dunaitsev.

O boxeador é o sétimo cabeça-de-chave do torneio olímpico e estreará no dia 11 de agosto contra o ucraniano Volodymyr Matviichuk. O vencedor encara nas oitavas de final o melhor entre o namíbio Junias Jonas e o francês Hassan Amzile.

Sotomayor contou que as brigas eram constantes em seu bairro em Cuba, algo que o levou aprender a lutar e, depois, a se tornar boxeador.

"Eu era um mau boxeador, não podia treinar porque precisava alimentar meus filhos. Vendia coisas na rua, roupa, sapatos, o que fosse. Mas agora tenho uma vida boa no Azerbaijão", afirmou.

O atleta pode se profissionalizar depois dos Jogos Olímpicos, uma vez que já teve oferta de promotores.

 

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias Stop 2016

Fotografias:Getty Images / Reuters

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