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Semana marcada pelo luto nacional em Cabo Verde

Cabo Verde
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Cabo Verde viveu dois dias de luto nacional depois da morte de oito militares e um civil no acidente a caminho do combate ao incêndio na Serra da Malagueta. Na Guiné-Bissau, os partidos formalizaram as candidaturas às legislativas de 4 de Junho, numa altura em que há populações a abandonar aldeias devido à falta de água potável. Em São Tomé e Príncipe, o estado de saúde de Lucas Lima preocupa activistas e no Uganda a penalização da homossexualidade está a preocupar dentro

e fora de fronteiras.
Em Cabo Verde, o início da semana foi marcada por dois dias de luto nacional na sequência da morte de 8 militares e um civil num acidente a caminho do combate ao incêndio na Serra da Malagueta, na ilha de Santiago. O acidente levantou o debate sobre a abolição do serviço militar obrigatório. O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva afirma que este não é o momento de o fazer, ideia partilhada também pelo Presidente da República, José Maria Neves que defende uma avaliação serena.

Em Angola, a polícia impediu uma vigília, nesta quinta-feira, em Luanda, pela liberdade do activista "Tanaice Neutro". Ele tinha sido condenado por ultraje ao Estado, em Outubro, e teve uma pena suspensa de um ano e três meses, mas continua detido porque o Ministério Público recorreu da sentença.

Ainda em Angola, esta semana morreu um destacado activista cívico do enclave de Cabinda. O Padre Congo, clérigo católico, foi das vozes mais intervenientes em prol da autodeterminação do território.

Na Guiné-Bissau, as autoridades decretaram o encerramento de algumas rádios, incluindo a Rádio Sol Mansi, de inspiração católica, baseada em Mansoa. O director,Casimiro Cajucan disse estar em negociações para tentar evitar o respectivo encerramento.


Ainda na Guiné-Bissau, as populações das zonas de Como e Tombali estão a abandonar as suas casas devido à escassez de água potável. A denúncia foi feita pelo régulo da região de Tombali, sul do país que acrescenta que as pessoas estão a consumir água imprópria. A directora-geral dos recursos hídricos da Guiné-Bissau, Fátima Assad Mezé, confirma que no sector de Como “80% dos pontos de água” não funcionam, por falta de reparações regulares”.

Na terça-feira, foi o último dia para a entrega da documentação dos partidos para as eleições legislativas de 4 de Junho. PAIGC, Madem G-15, PRS, APU-PDGB depositaram os dossiers no Supremo Tribunal de Justiça. O PAIGC apresenta-se numa coligação inédita com outras quatro formações políticas de oposição ao actual poder.

Em São Tomé e Príncipe, o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores, Carlos Costa, disse que foi informado pelo Governo de que não haverá aumento do salário mínimo na função pública em 2023, denunciando que isso vai contra um acordo já estabelecido.

Ainda em São Tomé e Príncipe, a família de Lucas Lima, o único sobrevivente dos acontecimentos de 25 de Novembro, manifestou-se, na terça-feira, para denunciar o seu estado de saúde. Depois de ter visitado Lucas Lima, detido na cadeia central, o activista são-tomense, Óscar Baía, mostrou-se preocupado e pediu a sua hospitalização.

Em Moçambique, as Linhas Áreas de Moçambique, LAM, vão passar para uma comissão de gestores internacionais a partir deste mês. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que revelou que esta comissão tem um ano para resgatar e assegurar a sustentabilidade da companhia de bandeira e descartou a privatização da empresa.

Ainda em Moçambique, a nova lei relativa à Comunicação Social está em debate no Parlamento. Uma das medidas controversas é a criação de uma entidade reguladora de comunicação social controlada pelo governo. Jeremias Langa, presidente do Instituto para a Comunicação Social da África Austral, considera que a medida coloca em perigo a liberdade de imprensa no país.

No Uganda, o Presidente Yoweri Museveni prometeu ratificar a decisão dos deputados de penalizar a homossexualidade com pena perpétua ou pena de morte em caso de repetição dos actos homossexuais. A situação é “preocupante e assustadora”, descreveu Roberto Paulo, director executivo da associação moçambicana Lambda.

Na República Democrática do Congo, a justiça condenou, esta sexta-feira, seis homens a pena perpétua no caso do assassínio, em 2021, do embaixador italiano Luca Attanasio e de dois colaboradores no leste do país. A defesa anunciou que vai apresentar recurso, pelo que novo julgamento vai decorrer perante um tribunal militar.

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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