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CAÇADORES FURTIVOS DIZIMAM ELEFANTES EM TETE

CAÇADORES FURTIVOS DIZIMAM ELEFANTES EM TETE

Tete
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Caçadores furtivos estão a dizimar elefantes, usando veneno, armas de fogo tradicionais, chamadas “muguguda”, e convencionais, no distrito de Mágoè, na província de Tete.

 

Naquele pondo do país, a situação tende a piorar nos últimos tempos, colocando em risco de extinção esta espécie, que se encontra no Parque Nacional de Mágoè (PNM).

Para mostrar a dimensão da situação, o director provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Tete, Filipe Duarte, revelou este domingo que só o ano passado foi registado o abate de 29 elefantes, contra 25 de 2014.

“ Os caçadores, para além de armas de fogo, usam também veneno, que espalham nas fontes de água, locais de abeberamento dos animais e também põem o veneno nos frutos, na abóbora, alimento preferido por elefantes, É uma situação delicada, porque estão a dizimar também outras espécies” – elucidou Duarte.

A fonte disse que os caçadores usam o veneno para apenas matar os animais para retirar os troféus, deixando as carcaças no local onde o animal morre, facto que representa também perigo de vida, porque a população pode levar a carne para o consumo.

“Estamos a sensibilizar a população para que não coma a carne de um animal cuja causa da morte desconhece, porque os caçadores furtivos espalham veneno nos corredores de animais, porque querem apenas os troféus de elefantes e não a carne', – explicou.

No terreno, são encontrados arames, armadilhas e ratoeiras, instrumentos igualmente usados para a captura de animais de pequeno porte para o consumo “.

“A outra mensagem que difundimos é sobre a necessidade da população defender os seus recursos naturais, no âmbito do projecto Tchuma-Chathu (nossa riqueza), que consiste na gestão comunitária de recursos. As receitas provenientes de taxas de exploração servem para a construção de escolas, unidades sanitárias, entre outros benefícios para as comunidades locais” – explicou.

Tchuma-Chathu é implementado não só no distrito de Mágoè, como também nos distritos de Zumbo, Cahora Bassa, Marávia e Changara.

O Parque Nacional de Mágoè foi recentemente aprovado pelo Governo, com o objectivo de proteger os recursos existentes naquela área, como acontece na área que pertence ao projecto Tchuma-Chathu.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Rm.co.mz

Reditado por: Stop Noticias 2016

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