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"Avarias deliberadas": CIP denuncia falhas no recenseamento

Política
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Centro de Integridade Pública (CIP) suspeita dos alegados problemas nos equipamentos registados durante o recenseamento eleitoral em Moçambique. Problemas que terão acontecido particularmente em bastiões da oposição.

Houve avarias atrás de avarias em zonas onde a oposição costuma obter bons resultados. É a denúncia de Lázaro Mabunda, coordenador dos observadores no Centro de Integridade Pública de Moçambique (CIP), a pouco mais de 24 horas do fim

do recenseamento eleitoral.

De acordo com Mabunda, "a primeira coisa que acontecia nas zonas dominadas pela oposição era as máquinas avariarem constantemente". Mera coincidência? O CIP suspeita que não.

"As mesmas máquinas priorizavam a lista de grupos constituídos por funcionários públicos, sobretudo membros do partido FRELIMO", acrescenta o investigador.

Lázaro MabundaLázaro Mabunda
Lázaro Mabunda, do CIP, defende um prolongamento do registo eleitoral devido aos problemas verificados no processoFoto: Luciano da Conceição/DW
Recenseamento continua

Em municípios como Massinga ou Homoíne, recensearam-se até agora menos eleitores do que o previsto. Mas na cidade de Inhambane e em autarquias como Quissico ou Vilankulo houve mais pessoas registadas do que se esperava, no mesmo período.

Segundo Luís Zunguene, diretor distrital do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) em Vilankulo, a meta da autarquia era registar 26.304 eleitores. Mas "estamos agora com 31.842 cidadãos recenseados", avançou.

A denúncia sobre as avarias constantes, que provocaram enormes filas, é extensível a quase todo o país. O CIP fala em "avarias deliberadas".

Na cidade da Beira, um bastião da oposição, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) mandou suspender, em meados de maio, o diretor distrital do STAE e supervisores de recenseamento por alegadamente coordenarem ilícitos eleitorais num grupo de WhatsApp, anunciando avarias no equipamento ou lentidão no processo quando apareciam eleitores não associados ao partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

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Em muitos distritos, eleitores enfrentam longas filas para se recensearemFoto: Luciano da Conceição/DW
CIP defende prolongamento do recenseamento

Diante dos problemas verificados, Lázaro Mabunda, coordenador dos 68 observadores no CIP, diz que o processo do recenseamento eleitoral devia ser prologando por mais 15 dias, para que todos os cidadãos possam registar-se e exercer o seu direito de voto nas eleições autárquicas de 11 de outubro.

"Os computadores estavam avariados, mas na verdade não estavam avariados. Há ainda evidência de muitas máquinas que eram tiradas para recensear bem distante dos distritos sem município. Tudo isto obriga a que o processo seja prolongado", defende Mabunda.

A CNE rejeitou um alargamento do prazo, mas disse que vai prolongar o recenseamento eleitoral até à meia-noite de sábado (03.06).

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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