Angolana da modalidade (FAB).
O tempo necessário para análise do caso pela FIBA nunca permitiria que o internacional angolano jogasse ainda neste BAI Basket, que vai terminar no final do próximo mês de Maio. Daí que a decisão anunciada na altura, após maior ponderação, acabe por não se efectivar.
O Petro de Luanda ainda tenta encontrar uma solução, fora de portas, para dar ritmo competitivo ao jovem de 24 anos. Contudo, tal não se afigura fácil, já que praticamente todos os campeonatos estão em fase de conclusão.
Entretanto, se o Petro de Luanda parece conformado com esta situação interna, já o mesmo não acontece com o jovem Yanick Moreira que está muito sentido com o que se está a passar e terá já confessado às pessoas que lhe são mais próximas a sua indisponibilidade para integrar a selecção nacional, caso venha a ser convocado. Entre 4 e 9 de Julho, a equipa estará na Sérvia para tentar a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
De recordar que o poste internacional integrou a selecção de Angola que esteve presente no Mundial de Espanha, de onde saiu com o recorde de maior número de pontos marcados num jogo. Yanick Moreira, na vitória sobre a Austrália, alcançou a marca de 38 pontos.
Ainda sobre o acórdão de 20 de Março passado, apenas divulgado através de um comunicado a 29, a decisão do Conselho Jurisdicional da FAB, “considerando o Supremo Interesse do desenvolvimento do Basquetebol Nacional e as especificidades do momento actual da Selecção Nacional (…) que se encontra numa fase de transição entre gerações de atletas”, determinava que a Direcção da FAB deveria apresentar “uma proposta concreta de uma solução ‘ad-hoc’”.
Sugeria aquele órgão que fossem auscultados todos os clubes do BAI Basket com vista a uma nova abertura das inscrições para todos os participantes.
A Direcção da FAB, segundo fontes do Novo Jornal online, solicitou, de imediato, essa reunião com os clubes na qual acabaram por estar presentes apenas quatro representantes: do Petro de Luanda, do 1.º de Agosto, da Marinha de Guerra e do Recreativo do Libolo
Sem quórum, da reunião apenas se ficou a saber que aqueles clubes não mostraram qualquer vontade de colaboração para a resolução do problema. Estão fechadas as inscrições e os regulamentos são claros, pelo que nada mais há a fazer, terão sido as razões invocadas.
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