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PR Sissoco afirma ter convencido Conacri a implementar transição de dois anos

Guiné-Bissau
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O presidente francês terminou ontem na Guiné-Bissau a sua digressão por três países africanos. Durante a conferência de imprensa conjunta dos chefes de Estado francês e guineense em Bissau, Umaro Sissoco Embaló que assegura actualmente a presidência rotativa da CEDEAO afirmou ter convencido a junta militar da Guiné-Conacri a reduzir a duração da transição de 36 para 24 meses, sem, contudo, especificar a partir de quando.


Durante esta comunicação pública, o presidente guineense também deu conta da intenção da CEDEAO de criar uma força anti-golpe.

"Fui a Conacri com o Presidente da comissão da CEDEAO para explicar à junta militar a decisão tomada na cimeira dos chefes de Estado e que a transição não pode exceder 24 meses. Eles tinham proposto 36 meses, conseguimos convencê-los. Fizemos a mesma coisa no Burkina Faso. Em breve, a Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau vai deslocar-se ao Mali para se avistar com a junta militar. Em seguida, também irei para conversar com os nossos irmãos malianos. Penso que vamos conseguir chegar a um acordo, porque é muito importante que acabemos com os períodos de transição no Mali, na Guiné-Conacri e no Burkina Faso. Posso também dizer-lhes que já está em mesa cima da mesa a criação de uma força anti-golpes. Isto vai permitir que todos percebam que estamos em pleno século 21 e que os golpes de estado são algo inadmissível e inaceitável".

Esta declaração por parte do executivo guineense já está a gerar diversas reações, nomeadamente da junta militar da Guiné-Conacri e de outros representantes regionais.

De acordo com um alto responsável da CEDEAO, a organização pretendia formalizar esta decisão informando os chefes de Estado durante a próxima reunião entre os países, antes de o anunciar publicamente.

O porta-voz do governo de transição da Guiné-Conacri, Ousmane Gaoual Diallo, indicou que “nem o governo, nem a presidência confirmam esta informação sobre a duração da transição na Guiné”.

Isto surge na sequência dos esforços que têm sido encaminhados pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para evitar um efeito de contágio, após uma sucessão de golpes de Estado na região em menos de dois anos: os de 2020 e 2021 em Bamaco, no Mali; o de 2021 em Conacri e o de 2022 em Ouagadougou, no Burkina Faso.

No início de Julho, os dirigentes da região chegaram a um consenso com a junta no poder no Burkina Faso sobre a implementação de um período de transição de 2 anos a partir de 1 de Julho, ao invés dos três anos previstos inicialmente.

O governo maliano, por sua vez, adoptou um calendário eleitoral que fixa as eleições presidenciais para Fevereiro de 2024. Este cronograma foi validado pela CEDEAO, que em seguida decidiu levantar as pesadas sanções impostas contra o país desde o começo do ano.

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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