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Angola descarta encerramento de embaixadas

Em declarações à Rádio Nacional de Angola, Georges Chikoti informou que, numa primeira fase

Angola
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O ministro das Relações Exteriores descartou terça-feira, em Luanda, a possibilidade, por enquanto, de encerramento de missões diplomáticas de Angola no exterior, em virtude da crise económica e financeira.

Em declarações à Rádio Nacional de Angola, Georges Chikoti informou que, numa primeira fase, poderá acontecer uma “redução drástica” dos funcionários das embaixadas.

Georges Chikoti considerou “importante” manter as poucas missões diplomáticas do país, embora estejam a trabalhar com algumas dificuldades, por carência financeira.

“Estamos a trabalhar com algumas dificuldades, por carência financeira. Mas, eventualmente, não é muito possível fazer uma reforma, quando estamos a oito meses das eleições. Caso isso aconteça (a reforma), ela poderá ocorrer depois das eleições”, precisou. 

O ministro informou que várias propostas estão em estudo, sendo que uma poderá ser a evolução para a redução do pessoal nas embaixadas. “Tudo dependerá de sabermos quanto o Executivo poderá disponibilizar para manter a sua diplomacia activa. Se acharmos que, mesmo com a redução de pessoal, até um certo nível, não conseguimos manter funcional as embaixadas, então, poderemos evoluir para o encerramento de algumas missões”, declarou.

O chefe da diplomacia angolana afirmou que encerrar missões é sempre a parte mais difícil, salientando que a medida tem custos maiores e pode reduzir a influência do país. “Pode ser que, eventualmente, façamos uma redução drástica do pessoal externo, ou manter o embaixador e mais um funcionário, e noutros casos evoluir mesmo para o encerramento de uma ou outra missão”, acrescentou o ministro, que, ainda assim, considera oportuno manter funcionais as poucas estruturas do país no exterior.

Georges Chikoti considerou “positiva” a prestação de Angola durante os dois anos de mandato no Conselho de Segurança das Nações Unidas, acrescentando que várias delegações da comunidade internacional vieram a Angola conversar com o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ou solicitar a opinião de Angola sobre os diferentes problemas.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, a nível do Conselho de Segurança, foi reconhecido o engajamento de Angola na solução de conflitos em vários países do continente africano, sobretudo no Sudão do Sul, Burundi e República Democrática do Congo.

 

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias do Stop 2016

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