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Pagar teste pós-desembarque gera críticas dos passageiros que aterram em Luanda

Pagar teste pós-desembarque gera críticas dos passageiros que aterram em Luanda

Angola
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No dia em que passou a ser obrigatório pagar 11.278,18 kwanzas ou o equivalente em divisas pelo teste de covid-19 por parte de todos os viajantes que desembarcarem no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o Novo Jornal esteve no terminal das chegadas e falou com vários passageiros que criticaram as medidas que entraram esta quarta-feira em vigor. Há ainda quem se queixe de pagar e não receber troco, sobretudo se o pagamento for em euros, e houve até passageiros que aproveitaram para denunciar que o certificado de vacinas nacional não é válido fora de Angola. A demora é outro dos problemas.



O grande constrangimento verificado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, segundo aferiu o Novo Jornal, diz respeito ao troco dos passageiros que apenas apresentam divisas, ou seja, pagam em euros ou em dólares e não lhes é dado o troco devido por falta de moeda estrangeira.

Foi o caso dos passageiros Elzeviriano Coelho e Sadrick António, o primeiro proveniente de Portugal e o segundo da Turquia, que entregaram 20 euros e foram de seguida informados que não teriam direito ao troco por falta de moedas de menor valor. Neste caso, cada um deles deveria receber dois euros de troco.

Outro cidadão queixou-se que pagou com uma nota de 50 dólares, por não ter kwanzas, e ficou muito tempo à espera que lhe dessem o troco (30 dólares).

"Penso que isto é um negócio ou então querem aproveitar-se das pessoas impacientes, porque na hora do troco em dólares ou euros é um problema", contou.

Apesar de o processo das testagens ser rápido, como verificou o Novo Jornal no local, muitos passageiros ainda assim mostraram-se irritados pelo facto de lhes ser cobrado o valor de 18 euros/ 20 dólares (11.278,18 Kz) pelos testes, visto que esta é uma imposição do Governo angolano, pois nos outros países não é necessário fazer novo teste à chegada.

E aumenta o tempo de espera para sair do aeroporto, tendo um passageiro sugerido que seja encontrado um modelo onde o passageiro pode pagar o teste previamente e através dos sistemas existentes, por tranferência bancária ou outro.

Humberto Jorge, passageiro proveniente da Turquia, disse ao Novo Jornal que passou por muitos países da Europa e não lhe foi exigido teste pós-desembarque.

"Inicialmente fiz o teste antes da partida e por onde passei apenas mostrava o resultado no aeroporto, sem complicações. Infelizmente, já no vôo para Angola é que nos informaram que temos de fazer um novo teste e de o pagar", criticou.

Um cidadão português proveniente de Lisboa, que não quis ser identificado, afirmou que não faz sentido a cobrança e a obrigatoriedade dos testes pós-desembarque uma vez que os passageiros já trazem consigo o resultado de um teste feito antes do embarque.

"Em Lisboa, os passageiros entram normalmente sem serem obrigados a testagem logo à chegada. O teste que se leva daqui é valido, não percebo o porquê desta decisão do Governo angolano, mas há que respeitar", disse o cidadão português.

Francisco Garcia, angolano, proveniente de Lisboa, contou que na sua opinião não faz qualquer sentido a obrigatoriedade do pagamento do teste pós-desembarque visto que já fez o teste antes do embarque para Luanda.

"Não tem lógica. Para isso que cancelassem a obrigatoriedade do teste em Portugal, no dia 03, para virmos fazer um único teste aqui em Luanda. Assim, temos de pagar dois serviços", desabafou.

Entretanto, vários passageiros aproveitaram a presença do Novo Jornal no local para se queixarem que o certificado de vacinas emitido em Angola não é valido no exterior.

"Os nossos certificados digitais de vacinas não são válidos lá fora (Europa) porque o código de barras não é reconhecido", alertaram vários passageiros.

 

Fonte:da Redação e da angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão

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