EUA CONCEDEM SEIS BILIÕES DE DÓLARES A MOÇAMBIQUE NOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS

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educação, agricultura e ambiente de negócios.

Esta informação vem expressa numa carta de opinião publicada esta segunda-feira na página dos Serviços de Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique, e assinada pelo Embaixador cessante Douglas Griffiths, por ocasião da sua despedida do país.

“Os Estados Unidos só querem o melhor para Moçambique, porque acreditamos firmemente que o sucesso de um país beneficia todos os outros. Nos últimos trinta anos, doámos cerca de seis biliões de dólares a Moçambique”, disse Griffiths.

“Não foram empréstimos, foram ofertas. Com programas de saúde, educação, agricultura e apoio ao clima de negócios, nós investimos no povo de Moçambique”, explicou o diplomata norte-americano.

Griffiths afirma que Moçambique foi um dos países mais bem-sucedidos no cumprimento das metas do desenvolvimento do milénio, em particular no aumento da sobrevivência infantil, porém, segundo o diplomata norte-americano, o país precisa de focalizar-se em políticas que visem dinamizar a economia e fomentar a criação de emprego.

“E isto significa uma abertura à próxima geração. Com este sucesso, centenas de milhares de jovens entram para o mercado de emprego todos os anos. Isto é uma oportunidade para o país”, refere a mensagem.

Na missiva, Griffiths diz que a democracia é difícil, mas, tanto na economia como a política, a competição traz resultados plausíveis. 

Por isso, de acordo com ele, “a política deve assegurar que os benefícios alcancem muitos e não apenas alguns, ou seja, optar pela transparência que vai assegurar o uso sábio dos benefícios de investimentos futuros”.

A fonte vinca que o caminho mais rápido para o sucesso económico encontra-se mais facilmente na abertura do que nas barreiras erguidas por regulamentos complicados, excessivos e onerosos.

“Tal sucesso económico deve incidir no apoio às pequenas e médias empresas, aos jovens empreendedores, e às empresas estrangeiras”, escreve.

Na mensagem, Griffiths frisa as palavras do Presidente da República, Filipe Nyusi, aquando da sua tomada de posse, em Janeiro do corrente ano, segundo as quais “as boas ideias não têm cores partidárias”.

“É preciso um esforço bem intencional para assegurar que o país já é de todos”, diz Griffiths.

O diplomata sublinha que para que o país se beneficie da diversidade de contributos deve “desimpedir” o seu caminho para o sucesso.

“Todas estas vozes são importantes. O sucesso de Moçambique nascerá da soma total das suas partes. De todas as suas partes”, afirma.

O Embaixador cessante aproveita a ocasião para se despedir e agradecer o povo moçambicano, sublinhando que a incerteza económica e os desafios políticos não podem ser subestimados.

“O vosso futuro está, porém, condicionado pela honestidade no reconhecimento das fontes dos desafios, pela inclusão de todos os elementos da sociedade na procura de soluções, e pela abertura perante a próxima geração”, afirma Griffiths. 

 

Fornecido por: 2015 RM.( STOP)

 

 

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