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Movimento dos "Camiões da liberdade" paralisa o Canadá

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O Canada está ser a abalado há mais de uma semana por um movimento de protesto dos camionistas contra as medidas sanitárias adoptadas pelo governo de Justin Trudeau, designadamente a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 desde meados do mês passado no seu sector. Perante o bloqueio da capital pelos camionistas e depois de um pedido de ajuda do autarca local, o primeiro-ministro Justin Trudeau exigiu ontem o fim deste movimento.

"Isto tem que acabar", foi o que martelou ontem no Parlamento o chefe do governo canadiano depois de uma semana de isolamento devido ao covid-19. "Esta pandemia foi prejudicial para todos os canadianos, mas os canadianos sabem que a única forma de sair disto é continuar a ouvir a ciência", irritou-se Justin Trudeau, cuja demissão chegou a ser reclamada por alguns manifestantes que, para além da obrigatoriedade da vacina para serem autorizados a atravessar a fronteira entre o seu país e os Estados Unidos, acabaram também por denunciar o conjunto da política sanitária adoptada pelo governo canadiano face à pandemia.

Durante o fim-de-semana, perante ruas bloqueadas por 400 a 500 camiões que apitam dia e noite, o autarca de Otava estabeleceu o estado de emergência a nível local e pediu a intervenção de Trudeau para desbloquear a situação e, em particular, reclamou às autoridades federais o envio de 1.800 polícias suplementares.

Ao garantir que o governo federal vai dar resposta à crise, Justin Trudeau não especificou contudo como vai resolver o que ameaça transformar-se numa crise política de envergadura no seu país.

Reeleito em Setembro de 2021 nomeadamente com base na forte aceitação que teve a sua estratégia de luta contra a covid-19, Trudeau começou por associar o movimento de protesto dos camionistas a tendências minoritárias da extrema-direita. Agora, para além de Otava, o protesto tem estado a alastrar noutras cidades do país, nomeadamente Toronto, Winnipeg e Quebec.

O movimento dos chamados "camiões da liberdade" alastra também além-fronteiras. Na Nova Zelândia, camiões desfilaram pacificamente nas ruas da capital para protestar contra as medidas sanitárias, mas a Primeira-ministra já disse que não haveria negociação, argumentando que a maioria da população do país apoia a sua política. Aqui em França, há apelos à manifestação dos camionistas em Paris no próximo sábado e alguns preconizam uma "convergência europeia" em Bruxelas na próxima segunda-feira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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