Líderes da FRELIMO, RENAMO e MDM queimam os últimos cartuxos em Nampula rumo à derradeira votação de dia 11 de outubro. Campanha eleitoral para as sextas eleições autárquicas de Moçambique termina no domingo.
Em Nampula, os presidentes dos três principais partidos políticos em Moçambique reforçaram, esta semana, as caravanas das suas nações partidárias, procurando convencer os eleitores para votarem nos seus projetos, no próximo dia 11 de outubro,
nas sextas eleições autárquicas de Moçambique.
Nos últimos dias, os líderes da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, percorreram as oito autarquias da província de Nampula, onde venderam a imagem e ambiciosos projetos de governação para os próximos cinco anos.
"Demostramos boa governação nos municípios em que governamos, e queremos voltar a governar para a melhoria dos munícipes", disse Ossufo Momade num evento público ao lado de Paulo Vahanle, atual edil de Nampula e cabeça de lista do seu partido.
Resgatar Nampula
Lutero Simango, presidente do MDM, diz que o desejo do seu partido é de resgatar a cidade de Nampula, um município que já governou, por intermédio do falecido Mahamudo Amurane. "O MDM é o único partido que mostrou capacidade de gestão da cidade de Nampula, por isso queremos resgatar [o município], e isso vai acontecer", frisou.
Já Filipe Nyusi, líder da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e Presidente da República, que desde ontem se encontra em Nampula numa missão do Estado, aproveitou para fazer campanha e apelar aos seus membros a não aderirem a ações de violência.
O chefe de Estado pediu aos delegados partidários para que se foquem nos trabalhos de modo a assegurar a vitória do seu partido em todas as autarquias da província e do país em geral.
Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos concorrem às sextas autárquicas moçambicanas.
Cerca de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar em todo o país, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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