
desconformidade com a sua missão e em violação à lei.
O pedido de inquérito é apoiado por um Memorando de nove páginas onde se identificam alguns dos negócios executados através da Sonangol.A UNITA pretende que o inquérito parlamentar apure e documente a origem do dinheiro que Isabel dos Santos utilizou nos negócios privados que estabeleceu, no país e no estrangeiro e o papel desempenhado pela Sonangol E.P.
Sobre a recente nomeação da engenheira Isabel dos Santos para presidente da Sonangol, o Memorando da UNITA refere que “a legitimidade do quadro jurídico sob o qual se processa a reestruturação do sector petrolífero também deve ser objecto de inquérito”, porque “as modificações introduzidas na estrutura reguladora do sector, através do Decreto Presidencial n.º 109/16, de 26 de Maio, que aprova o Modelo de Reajustamento da Organização do Sector dos Petróleos e o respectivo calendário de implementação, são modificações de base e de alcance geral com forte impacto na competitividade do país e na sustentabilidade dos recursos petrolíferos e das finanças públicas.
Reagindo à solicitação do maior partido da oposição, o vice-presidente da bancada do MPLA, João Pinto, reconheceu que a intenção da UNITA não deixa de ser democrática, mas alertou que ‘tudo vai depender da Assembleia Nacional e dos princípios que regem o próprio sistema democrático e a Constituição’. ‘Está baralhada’, disse. “O Presidente da República nomeia quem quiser porque as nomeações não são actos que dependem da vontade do Parlamento’, explicou o deputado.
Fonte:Angonoticias
Reditado por: Stop Noticias 2016
