
Isto foi dito esta segunda-feira em Maputo pelo deputado e porta-voz da Renamo, António Muxanga.
Muxanga explicou que a proposta nesse sentido foi enviada ao governo em Outubro passado.
No anterior ciclo de diálogo entre o governo e a Renamo, agiram como observadores destacadas figuras nacionais.
São figuras que, para Muxanga, já deram o que tinham a dar.
Segundo António Muchanga, a escolha recaiu ao presidente Zuma porque já mediou com sucesso a crise zimbabweana, a igreja católica romana porque teve a mesma prestação no Acordo Geral de Paz.
Há dias, o líder da Renamo, Afonso Dlhakama, referiu que até o primeiro trimestre de 2016, vai governar as províncias de Tete, Sofala, Manica, Zambézia, Nampula e Niassa.
Na mesma ocasião, Dlhakama repetiu que a Renamo não vai ser desarmada.
Na conferência de imprensa desta segunda-feira, António Muxanga alegou que não são guerrilheiros da Renamo os homens que têm vindo a entregar-se ao governo, solicitando a sua integração na vida civil ou nas Forças de Defesa e segurança.
Na semana passada, onze homens da Renamo entregaram-se e falaram a jornalistas em Maputo, dizendo que a vida nas bases, á nível nacional, é péssima, os guerrilheiros não têm fardamento nem alimentação. (RM)
