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BM CONTINUARÁ ASSEGURAR UMA INFLAÇÃO BAIXA E ESTÁVEL

Inflação
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O Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, procedeu à apresentação, na tarde de hoje, em Maputo, do Balanço Preliminar do ano Económico 2015 e das Perspectivas para 2016.

 

Na ocasião, o Governador afirmou que, após anos sucessivos em que os fundamentos económicos sustentaram uma apreciável estabilidade macroeconómica, no presente ano, o agravamento de adversidades na conjuntura internacional, sobrepostas a debilidades da conjuntura doméstica, fazem com que alguns indicadores macroeconómicos, tais como a inflação e a taxa de câmbio, se situem acima das previsões iniciais.

Falando sobre a oscilação da taxa câmbio o timoneiro do Banco Central explicou que, depois de se ter fechado o ano de 2014 com o Dólar cotado no mercado cambial interbancário em 31,60 MT, dados do dia 15 de Dezembro de 2015 apontam para um câmbio de 48.30 MT/USD, o que, em termos acumulados, corresponde a uma depreciação do Metical de 47%.

 Ainda sobre a oscilação da taxa de câmbio, o Governador foi mais longe e explicou que a volatilidade desta não é exclusiva da economia moçambicana. Com efeito, ela generaliza-se a todas as economias do mundo, desde economias desenvolvidas, de mercado emergentes e economias em desenvolvimento.

Na sua alocução o Governador debruçou-se sobre as medidas restritivas, efectuadas pelo BM, como forma de conter a procura da moeda incluindo a procura por divisas. Daí que a partir de Outubro, do ano corrente, procedeu-se à revisão em alta nas taxas directoras do Banco de Moçambique, colocando a taxa das Facilidades Permanentes de Cedência e de Depósitos em 9.75% e 3.75% respectivamente, e do Coeficiente de Reservas Obrigatórias em 10.5%.                             

No seu discurso o Governador referiu que o BM continuará empenhado no seu principal objectivo, que é o de assegurar uma inflação baixa e estável, por esta ser a via através da qual nos tornamos mais competitivos na atracção de novos investimentos, para além de permitir preservar o poder de compra das famílias com menores rendimentos, contribuindo, assim, para o combate à pobreza.

De acordo com o Governador a conjuntura actual continua sendo de grandes desafios para as instituições e a busca de soluções para os mesmos obriga-nos a estar atentos às novas dinâmicas dos mercados internos e internacionais e a uma permanente troca de informações que nos permita enfrentar coordenadamente os choques e riscos que prevalecem. Ainda neste âmbito afirmou que as circunstâncias que se tem enfrentado não são apenas momentâneas, espelham, em muitos casos aspectos estruturais de médio e longo prazo que precisam de ser adequadamente tratados.

O encontro contou com a presença de Antigos Governadores do Banco de Moçambique, Administradores do Banco de Moçambique, Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas das Instituições de Crédito, representantes de Instituições do Governo, Instituições Financeiras e Socioprofissionais, representantes da Associação Moçambicana de Bancos, Membros do Conselho de Auditoria do Banco de Moçambique, Antigos Administradores do Banco de Moçambique, Gestores e Técnicos do Banco de Moçambique, líderes sindicais do sector bancário e órgãos de comunicação social.

 

 

 

Fonte:STOP © 2015 BANCOMOC

 

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