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Sáb., Abr.
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China denuncia EUA e UE para OMC

O país questionou as investigações antidumping sobre seu comércio

Asia Oriental
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A China abriu uma denúncia na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos e a União Europeia após sua "mudança de status" para economia de mercado, informou o Ministério do Comércio do país nesta segunda-feira.

O prazo de 15 anos para que os chineses sejam reconhecidos como uma economia de mercado chegou ao fim no último domingo. Com isso, Pequim considera que acabou o prazo para que os membros da OMC usem a chamada flexibilidade nas investigações antidumping.

O "dumping" é conhecido no mercado como a prática de vender produtos a um preço inferior que aquele praticado pelo mercado como forma de derrotar a concorrência. Nos últimos 15 anos, todos os membros da OMC puderam fazer esse cálculo para verificar qual seria o "nível de dumping" em cada produto chinês exportado.

 

A denúncia

 

Assim que venceu o prazo, Pequim já abriu uma denúncia direta dizendo que essa prática de cálculo de preços é ilegal. Para os chineses, o fim do prazo considera automaticamente a mudança, sem necessidade de novas negociações.

"Infelizmente, os EUA e a UE não satisfizeram ainda essa obrigação [...] que influenciou seriamente a exportação e o nível de ocupação em algumas indústrias chinesas", disse em nota o Ministério.

 

Pronunciamento dos denunciados

 

O governo norte-americano, no entanto, já se posicionou contra o reconhecimento de que a China é uma economia de mercado e querem continuar a impor altas sobretaxas contra produtos com preços "desleais".

"Lamentamos que a China esteja lançando essa disputa mesmo com o fato de que a Comissão Europeia já ter feito uma proposta de emenda para a legislação sobre essa questão", disse um porta-voz da Comissão.

Ele ainda confirmou que a "UE foi notificada pelo pedido de consulta" e que "agora estudaremos e aceitaremos o pedido de entrar em análise".

 

 

 

 

 

Fonte:Da Ansa 

Reditado para:Noticias Stop 2016

Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE /AFP

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