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file O REINO DE DEUS NO FUTURO - V - A TRIBULAÇÃO - II

7 anos 4 meses atrás #206 por Malaquias
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Lição 26 - O Reino de Deus no Futuro - V

A Tribulação - II

Leitura: Dn. 9.24-27 (Mt. 24.4-31; Mc. 13)

Versículos para Memorizar: Mc. 13.32-33, “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.”

A Realidade de Uma Tribulação – Mesmo que existam muitas opiniões sobre a duração da Tribulação, ninguém nega a sua realidade. Haverá um tempo de grande aflição quando Deus derramará a Sua ira sobre os que não desejaram submeter-se ao Seu senhorio (Sl. 2.1-5,9; 21.8-9; Lc. 19.27; Hb. 10.13).

O que precede a este evento? A tribulação, que crescerá cada vez mais em grau de intensidade para ser chamada “A Grande Tribulação” é precedida pelo arrebatamento dos santos. O conforto dos fiéis na igreja em Filadélfia era de ser guardados “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap. 3.10; I Ts. 5.9; Ap. 18.4). Se serão guardados desta “hora da tentação”, creio que é por serem arrebatados da terra antes desta “hora de tentação”. Por serem tirados antes, ou seja, guardados desta “hora”, é claro para mim que a “hora de tentação” seguirá o arrebatamento.

O que se segue a este evento? A vinda pessoal de Jesus Cristo com os Seus a esta terra é o evento que imediatamente segue a Tribulação. Depois de descrever os detalhes da tribulação, Jesus profetiza: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”, Mt. 24.30; Mc. 13.26.

Falsos “Cristos” virão e enganarão muitos. Guerras, e fomes, e pestes, e terremotos são “o princípio de dores”, ou seja, os eventos que marcarão o começo da Tribulação (Mt 24.4-8). Depois destes eventos haverá “grande aflição” (Mt 24.9-22), ou seja, “grande tribulação” (Ap. 7.14). O fim deste período é quando Cristo volta com Seus santos do céu para a terra (Mt. 24.27-30).

A Duração do Período da Tribulação - A Septuagésima semana de Daniel – O profeta Daniel profetizou setenta semanas que foram determinadas sobre os judeus e a Jerusalém. Sessenta e nove destas semanas já foram cumpridas. Há em intervalo indefinido entre essas sessenta e nove semanas e a última semana. Esse intervalo estende desde a crucificação de Cristo até a vinda do “príncipe” (Anticristo). Alguns chamam essa época: a ‘era’ ou ‘dispensação’ da igreja. Nós nos encontramos vivendo nessa época. A última semana desta profecia é a tribulação. Desde que as primeiras sessenta e nove semanas foram cumpridas literalmente, cada semana durando sete anos, sabemos que a última semana dessa profecia deve ser de sete anos também.

O Pastor Tom Ross no seu livro, Elementary Eschatology diz: “As setenta semanas de anos, ou seja, 490 anos tratam especificamente com a nação de Israel, que são o povo de Daniel, cujo capital é Jerusalém, a cidade santa. É importante entender essa profecia das setenta semanas de Daniel em relação aos propósitos de Deus concernente a Israel, a Sua escolhida nação.

“Daniel 9.26 determina que as semanas desta profecia devem ser interpretadas como anos. Jesus não veio como o Messias para ser cortado pelos pecados do Seu povo 483 dias depois da saída da ordem de Artaxerxes em 445 a.C, mas 483 anos depois dessa ordem ...

“A primeira semana de anos é calculada desde a ordem de Artaxerxes para restaurar Jerusalém em 445 a.C. Essa restauração levou exatamente 49 anos como revelou Daniel 9.25. Do tempo da restauração de Jerusalém até o tempo de Jesus Cristo ser crucificado foi 62 semanas de anos, ou seja, 434 anos. Somando 49 com 434 o total é 483 anos ...” (pgs. 92-93).

O senhor Robert Anderson, um estudioso citado por muitos eruditos, nota que a exaltação pública do Messias era a data de Nisan 10° do calendário Juliano, que era um domingo, dia 6 de Abril do ano 32 d.C. Portanto a duração do período entre a ordem para reconstruir Jerusalém e esse advento do Messias, ou seja, entre o dia 14 de março de 445 a.C. e o dia 6 de abril de 32 d.C. era exatamente 173.880 dias, ou sete vezes sessenta e nove anos proféticos de 360 dias cada um (pg. 94, ibid).

Após as sessenta e nove semanas acontecerá a crucificação do Messias e depois disso haverá uma pausa não declarada. Será uma pausa não de acontecimentos proféticos, mas da contagem das semanas. Durante essa pausa virá a destruição da cidade e do santuário, que aconteceu no ano 70 d.C. Durante essa pausa a profecia inclue a falta de paz geral até o fim (Dn. 9.26; II Tm. 3.1-7).

O próximo evento da profecia das setenta semanas de Daniel que acontecerá é quando o Anticristo “firmará aliança com muitos por uma semana” (Dn. 9.27). Notem que nessa semana até o sacrifício e a oblação no Templo dos Judeus serão re-estabelecidos pelo menos pela metade dessa semana de anos, ou seja, por três anos e meio. Nisso entendemos que o período chamado “A Tribulação” pode não ser somente de grande aflição e tribulação. A última metade dessa septuagésima semana o assolador apertará com muito mais abominações até a consumação (Mt. 24.15; Mc. 13.14).

Outro Calculo dos Sete Anos da Tribulação – Ap. 11.3-14; 13.1-10. A primeira metade da Tribulação, ou seja, de quarenta e dois meses, é o tempo em que os Judeus adorarão no templo, mesmo que tivesse os gentios presentes no átrio, ou a parte de fora (Ap. 11.1-2).

Depois destes três anos e meio mantendo uma aliança com Israel, o Anticristo viola essa aliança (Dn. 9.27), e já com o seu poder político estabelecido, agora abre a sua boca em blasfêmias contra Deus, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no céu (Ap. 13.5-6). Nesta segunda metade da Tribulação o Anticristo, com o poder dado pelo dragão (Ap. 13.4), age publicamente por quarenta e dois meses. Ele não virá sem Deus dar um aviso contra as suas abominações. Deus sempre tem os dEle que pregam a necessidade de arrependimento dos pecados e fé em Cristo para a Salvação. As duas testemunhas de Apocalipse (Ap. 11.3-12) são o Seu aviso na terra nesta segunda metade da Tribulação. As duas testemunhas farão o seu trabalho por mil duzentos e sessenta dias, ou seja três anos e meio (Ap. 11.3). Na época do fim do ministério das duas testemunhas, a sétima trombeta tocará (Ap. 11.15-19) e logo depois é dito “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre”, (Ap. 11.15).

Somando os períodos antes da manifestação das duas testemunhas quando os Judeus adoraram no templo (quarenta e dois meses, Ap. 11.1-2) e o ministério das duas testemunhas quando o Anticristo se exalta (mil duzentos e sessenta dias, Ap. 11.3) se tem os mesmos sete anos que a profecia de Daniel revela que resta antes da consumação (Dn. 9.27).

Os Horrores da Tribulação – Dn. 9.27; Mt. 24.5-30; Mc. 13. Na primeira metade da Tribulação mesmo que os Judeus observarão o sacrifício no Templo, falsos cristos enganarão muitos, terão guerras e rumores de guerras e começará a perseguição dos Cristãos verdadeiros (Mt. 24.5-12) Creio que essa primeira metade da Tribulação tem referência à abertura dos sete selos (Ap. 6.1-17) e o tocar das primeiras seis trombetas (Ap. 8.6-9.21). Nesta altura Deus faz com que o Evangelho seja pregado (Mt. 24.14; as duas testemunhas? Ap. 11.3-12).

Seguindo a seqüência de Mt. 24 a Tribulação, já na segunda metade, piora para ser como nunca antes (Mt. 24.15-21) quando creio ser a sétima trombeta (Ap. 11.15-19). Do soar da sétima trombeta vem o juízo das sete taças (Ap. 16-17) que inclue a queda de Babilônia (Ap. 17-18). Com esses últimos acontecimentos, ou seja, esses grandes sinais (Mt. 24.27-30) vem o fim da Tribulação com a volta de Cristo (Ap. 14.1-20 é uma visão geral disso e 19.1-21 uma visão particular).

O Aviso da Tribulação – Esteja pronto! A ira de Deus é séria e traz conseqüências eternas. Jesus Cristo é O Caminho único pelo qual Deus se satisfaz e perdoa os pecados (Is 53.11; II Co. 5.21; I Pe. 3.18). Arrependa-te e creia pela fé em Cristo já. Não confie numa decisão ou atitude sua, mas na obra de regeneração divina (Jo. 3.3-5). Não é necessário uma mera mudança de religião mas um coração novo que opera fruto digno de arrependimento, ou seja, a santificação (II Co. 15.17; Hb. 12.14, “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”). Tem o essencial?

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