
Os resultados finais tearão "informações práticas" sobre o bem-estar dos menores a famílias, a diretores e professores de escolas, assim como a profissionais da saúde e legisladores, segundo explicou González.
Como muitos dos outros centros de pesquisa participantes do projeto ABCD, o FIU já iniciou a seleção de adolescentes no sul da Flórida, importante porção da amostra por sua variada população e suas características peculiares.
"Por ter uma rica e diversa coleção de indivíduos representados no amplo estudo, podemos garantir que os resultados da pesquisa podem ser aplicados ao máximo de pessoas possível", afirmou González.
No sul da Flórida, o especialista lidera uma equipe de 14 pessoas para a seleção das crianças, entre as quais se incluem especialistas em saúde mental infantil e trabalhadores sociais, além de psicólogos com ampla trajetória no campo do abuso de drogas e da neurociência cognitiva.
"A adolescência é uma fase de espetacular crescimento físico, emocional e intelectual. Durante a década passada, as técnicas de imagem que permitiram aos pesquisadores observar o cérebro de maneira não invasiva mostraram que também é um período de grandes mudanças na função e estrutura cerebral", disseram os promotores de ABCD no site do projeto.
Por trás do estudo está a CRAN, uma divisão do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA dedicada a pesquisas sobre dependências, razão pela qual a princípio tinha só como objetivo saber o máximo possível do cérebro dos menores antes e durante a fase de mais risco de estarem expostos ao tabaco e às drogas.
No entanto, o campo de pesquisa foi ampliado porque "sabemos que o uso de substâncias é só uma parte do panorama mais amplo do desenvolvimento adolescente", afirma o site do ABCD
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters
Tópicos:Jovens, Neurociência, Ciência
