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Guiné Equatorial eleita para o Conselho de Segurança da ONU

Guiné Equatorial eleita para o Conselho de Segurança da ONU

Guiné Equatorial
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Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e a Transparency International manifestaram-se preocupadas com o novo membro não permanente daquele órgão.Com 185 votos, entre os 193 membros da Assembleia-geral da Organização

das Nações Unidas, a Guiné Equatorial foi eleita, na sexta-feira (02.06), para assumir um mandato de dois anos como membro não-permanente do Conselho de Segurança.
Costa do Marfim, Polónia, Kuwait e Peru foram os outros países eleitos. Todos assumem a posição a 1 de janeiro de 2018.
Preocupada com a eleição, a Human Rights Watch denunciou que a Guiné Equatorial continua a ser país de "corrupção, pobreza e repressão", sob o poder de Teodoro Obiang Nguema, na presidência desde 1979.
As vastas reservas de petróleo do pequeno Estado, membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), "financiam os estilos de vida opulentos de uma pequena elite que rodeia o Presidente, enquanto uma grande parte da população continua a viver na pobreza", sublinhou a organização de defesa dos direitos humanos.
Em reação, o representante da ONU para a Human Rights Watch, Louis Charbonneau lembrou que a Guiné Equatorial "tem perseguido os defensores dos direitos humanos e grupos civis, muitas vezes fazendo detenções arbitrárias".
"Numa altura em que o Conselho de Segurança cada vez mais expande a promoção dos direitos humanos, esperamos que a Guiné Equatorial não venha tentar travar ou minar isso", acrescentou Louis Charbonneau.
Já a Transparency International salientou que ajudou a que fosse apresentado em França um caso de corrupção contra o filho do Presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue, um dos vice-presidentes do país, que se espera comece em breve a ser julgado.
Guiné Equatorial agradece CPLP
O embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa agradeceu o apoio dos restantes membros da CPLP na eleição como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"O embaixador Tito Mba Ada destaca e agradece o apoio dado a esta candidatura pelos Estados-membros da CPLP e por outros Estados amigos de todo o mundo", lê-se num comunicado divulgado pela missão da Guiné Equatorial junto da CPLP, com sede em Lisboa.
O diplomata manifestou-se confiante de que a atuação da Guiné Equatorial naquele órgão se "pautará por um estreito cumprimento das regras que sustentam o funcionamento daquela organização".
O Conselho de Segurança da ONU é constituído por 15 membros, cinco permanentes com direito de veto (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) e dez não permanentes, eleitos para mandatos de dois anos. Os lugares são atribuídos por região, e os grupos regionais nomeiam candidatos. Todos os anos, são eleitos cinco países por voto secreto.


Fonte:da Redação e Por dw.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão

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