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Sáb., Abr.
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CIMENTOS DA BEIRA EXPORTA PARA PAÍSES DA SADC

O arranque da unidade de produção, que actualmente emprega 70 trabalhadores

Nacional
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A Cimentos da Beira anunciou há dias que já está a vender o seu produto nalguns mercados da África Austral, com destaque para o Zimbabwe e Malawi.

 

De capitais britânicos e sul-africanos, a fábrica foi aberta em Outubro último e tem uma capacidade para produzir 800 mil toneladas por ano. No início da sua laboração a unidade já contava com 40 mil toneladas de “clinker” em stock.

Para a concretização do projecto foram investidos mais de 45 milhões de dólares norte-americanos, o que permite o cumprimento das principais exigências para uma indústria do género, nomeadamente a instalação de filtros de alta capacidade para a redução de poeiras.

O arranque da unidade de produção, que actualmente emprega 70 trabalhadores, ocorreu depois de testada com sucesso a subestação que garante o fornecimento de energia eléctrica.

O director-geral daquela fábrica localizada na zona da Munhava, na cidade de Beira, em Sofala, Wouter Trollip, explicou que devido à qualidade do produto encontrou rapidamente mercado na região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, SADC.

Mário Dinis, director comercial da Cimentos da Beira, disse, por sua vez, que depois do arranque do processo produtivo a empresa partiu para uma avaliação do mercado, tendo concluído que existem condições favoráveis para uma concorrência sã.

Com a entrada em funcionamento daquela unidade, a província de Sofala passou a contar com três fábricas de cimento, nomeadamente Cimentos de Moçambique, que funciona há longos anos com investimento português, e a Austral Cimento, de capitais austríacos, ambas localizadas na cidade do Dondo, e a Cimentos da Beira.

Contrariamente ao que sucede noutros pontos do país, o preço do cimento em Sofala está estabilizado, sendo que o preço médio praticado é de 250 meticais, contra anteriores 450 meticais por cada saco de 50 quilos.

Como um dos impactos disso, a zona centro do país está praticamente inundada de cimento de fabrico nacional, o que favorece o sector da construção civil.

Recentemente, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, visitou a Cimentos da Beira, onde apelou aos trabalhadores, sobretudo nacionais, para demonstrarem cultura do trabalho na empresa.

Explicou que o investidor escolheu Moçambique, no meio de muitos países, pelo facto de os residentes da capital provincial de Sofala serem honestos, disciplinados e humildes, daí que haja toda a necessidade de se valorizar essa opção por Moçambique em geral, e a cidade da Beira, em particular. 

 

 

 

Fornecido por: RM.CO.MZ 2016.( STOP)

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