Na semana passada, a EA anunciou, daquela forma despreocupada que só as megacorporações podem fazer, que talvez se cansasse de pagar à FIFA, o órgão que governa o mundo do futebol, para chamar os seus próprios jogos de FIFA. “Ao olharmos para o futuro, também estamos explorando a ideia de renomear nossos jogos de futebol EA SPORTS globais”, escreveu o gerente geral do EA Sports Group, Cam Weber, num post no seu blog.
“Isso significa que estamos revisando nosso contrato de direitos de nomes com a FIFA, que é separado de todas as nossas outras parcerias e licenças oficiais em todo o mundo do futebol”, seguindo no mesmo sentido que a própria Konami já fez com o seu simulador de futebol, alterando o nome de Pro Evolution Soccer para eFootball.
Ora, quando se diz isto em público, obviamente todos acreditam que a EA Sports já tem alguma ideia de qual o nome a escolher. E parece que foi descoberto, já que a Polygon acabou de descobrir que a EA registou novas marcas europeias, com o nome de EA Sports FC, sendo que já estão registados no Reino Unido e na União europeua, rotolados como “software de jogo de computador”.
A marca FIFA sempre foi distinta da vasta gama de outras licenças incorporadas ao jogo, e ex-executivos da EA, como Peter Moore, levantaram a questão de que a EA provavelmente fez mais pela imagem da FIFA com o sucesso desta série do que a própria FIFA. Também é igual a outros movimentos feitos pela EA, como reiniciar e renomear PGA Tour como EA Sports PGA Tour.
Portanto, parece que FIFA 22 será o último da série a ser lançado com esse nome: talvez. E há outras razões para considerar uma mudança de nome também: FIFA é grande, mas também pode ser uma chance de se afastar de áreas de controvérsia, como FUT e seus pacotes de jogadores, que alguns consideram monetização antiética.
A EA diz que as crianças não deveriam gastar com eles e há algumas dificuldades que estão a ser criadas por vários reguladores, que começam a olhar para este tipo de negócios de outra froma e, nesse sentido, poderá ser um novo começo. Veremos.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2021
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão
