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Tropas ruandesas no Niassa? "Não constitui verdade", diz governadora

Nacional
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Governadora do Niassa diz que funcionários públicos são encorajados a levar uma vida normal em Mecula, mas no distrito fala-se em coação. Judite Massengele diz ainda desconhecer raptos de "colaboradores" de insurgentes.
A 12 de janeiro, a governadora da província de Niassa, Judite Massengele, visitou Mecula. Desde novembro este distrito tem sido alvo frequente de ataques armados de insurgentes que fogem das ofensivas das forças conjuntas na província de

Cabo Delgado.
Massengele fez saber que após a tomada de conhecimento dos ataques "o comando provincial da PRM - Niassa, reforçou as posições consideradas vulneráveis. Também houve mais reforço das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) para conter o alastramento do fenómeno".
Numa visita que visava essencialmente interagir com a população de Mecula, a governadora tinha com uma das principais metas sensibilizar a "manter a vigilância e incentivar a denunciar de movimentos estranhos".
Entretanto, a população está aterrorizada com os ataques e tem procurado refúgio nos distritos ainda seguros. Quando questionada se está garantida a segurança para os residentes de Mecula, Judite Massengele respondeu: "De um modo geral sim, está garantida pela presença das Forças de Defesa e Segurança (FDS) em muitos pontos do distrito, incluíndo os locais atacados".
Funcionários públicos coagidos?
Em Niassa, correram informações segundo as quais os funcionários públicos estariam a ser obrigados a retomar aos seus postos de trabalhos, apesar do medo.
Convidada a comentar as supostas pressões, a governadora afirmou: "Encorajamos os funcionários assim como a população dos locais não afetados a levarem a vida com normalidade, dada a segurança garantida pelas FDS, como é o caso de Mecula-sede".
Sobre possíveis medidas para impedir a penetração dos insurgentes noutras regiões da província do Niassa, a governadora disse que "não é da alçada do distrito" e acrescenta: "Contudo, sabemos que decorrem trabalhos operativos de busca e tratamento de informações úteis para conter o alastramento deste fenómeno na província".
Governo nega presença de tropas ruandesas
Os deslocados de Mecula queixam-se de falta de condições nos locais de
acolhimento, desde acomodações precárias a insuficiência alimentar. Sobre a assistência aos deslocados, Judite Massengele garantiu que "o distrito tem recebido apoio logístico multiforme do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) e outros parceiros, nomeadamente, cereais, oleaginosas, óleo alimentar, tendas, kits familiares, lonas e plásticos para cobertura".
Residentes de Mecula falam em raptos, por parte das forças de segurança, de comerciantes e líderes religiosos, supostamente colaboradores dos insurgentes, porém a governadora afirmou que "as autoridades locais não tem conhecimento deste fenómeno".
Também no distrito se fala da presença de tropas ruandesas, oficialmente destacadas para a província vizinha de Cabo Delgado para ajudar as forças moçambicanas a combater a insurgência. Quando questionada sobre isso, Massengele respondeu: "Não confirmamos e não constitui verdade".

 

Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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