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Estudo da internet mostra mudança de padrões de sono no mundo

Levantamento considerou o acesso à rede entre os anos de 2006 e 2013

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Pesquisadores da Universidade de Chicago identificaram mudanças nos hábitos de sono no mundo por meio de um estudo feito com base no acesso à internet.

Junto a alguns colegas, o pesquisador Klaus Ackermann realizou o levantamento organizando os dados sobre endereços IP de dispositivos conectados à internet em todo o mundo, a cada 15 minutos, entre os anos de 2006 e 2013. As informações têm geolocalização e são provenientes do acesso à rede em 122 países.

Com base nesses dados, Ackermann analisou quando as pessoas se conectavam à internet pela primeira vez no dia e quando se desconectavam em 645 cidades pelo mundo, assumindo que, quando offline, as pessoas teriam ido dormir.

Ackermann admite que esse dado pode não ser muito preciso, mas é mais um método de análise do sono no mundo, junto a imagens de satélites e big data gerada pelo acesso a redes sociais.

“Enquanto a América do Norte permaneceu amplamente estática durante os anos do estudo, a duração do sono na Europa diminuiu e ela aumentou no Leste Asiático”, segundo Ackermann, de acordo com o MIT Technology Review. “Em geral, as cidades grandes têm períodos de sono mais longos do que os das cidades menos urbanizadas.”

Os dados obtidos na pesquisa foram comparados aos fornecidos pela empresa de análises American Time Use Survey.

 

Avanço da internet

 

Os pesquisadores constataram também que a conectividade à internet cresce da mesma maneira em diferentes sociedades. Tudo começa aos poucos, atinge um pico e chega a um nível pleno quando quase todos têm uma conexão disponível.

A saturação representada neste gráfico acontece quando as casas têm um endereço IP para cada três pessoas em um país. Isso levou 16 anos para acontecer, em média.

No entanto, em 2012, somente Dinamarca, Alemanha e Coreia do Sul atingiram esse nível. Outros países podem levar décadas para chegar à saturação, o que justifica a existência de projetos de ampliar o acesso à internet criados por empresas como Google e Facebook.

 

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias do Stop 2017

Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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