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Falta ainda muito trabalho para melhorar IDH em Angola

Pedro da Fonseca, que discursava no ato de apresentação do Relatório Global sobre Desenvolvimento Humano 2016, lançado em março passado

Angola
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O secretário de Estado do Planeamento de Angola admitiu em Luanda que independentemente dos progressos registados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o país continua a enfrentar muitos desafios. 

Pedro da Fonseca, que discursava no ato de apresentação do Relatório Global sobre Desenvolvimento Humano 2016, lançado em março passado, referiu que "muito trabalho ainda deve e tem de ser feito". 

"Por esta razão é que estão a ser desenvolvidos os preparativos tendentes a atualizar a estratégia 20/25 e estendê-la até o ano 2050. É efetivamente este documento estratégico que vai de certa forma balizar as intervenções públicas do Governo angolano no sentido de promover", explicou o governante. 

Segundo o secretário de Estado, os progressos registados por Angola no quadro do IDH 2016 resultam da estratégia de desenvolvimento a longo prazo do país. 

"Os resultados hora anunciados decorrem invariavelmente da implementação da estratégia de desenvolvimento a longo prazo, designado Angola 20/25, cuja operacionalização resulta dos Planos Nacional e Desenvolvimento que vigora e que visa orientar o ritmo e a qualidade do desenvolvimento para orientar a qualidade de vida das populações", disse. 

No que concerne a Angola, o relatório refere os avanços alcançados em matéria do Desenvolvimento Humano, tendo para o caso o respetivo índice passado de 0,391, em 2000, para 0,533, em 2015. 

No mesmo sentido se pronunciou o coordenador residente das Nações Unidas e representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Paolo Balladelli. 

Angola registou progressos no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas "maior acesso à educação e emprego para os jovens" são ainda desafios que continuam. 

De acordo com Paolo Balladelli, o país registou igualmente avanços "assinaláveis" na abertura de mais espaços e oportunidades para as mulheres e estas participam de forma mais ativa na vida política e na tomada de decisões. 

"Também têm mais acesso na educação, principalmente no nível primário, além disso o país tem expandido o acesso a telecomunicações e telefonia móvel", disse. 

Os desafios de Angola, à luz do seu atual posicionamento no IDH, passam por melhorias nas condições de habitabilidade das populações mais vulneráveis e ainda acesso à educação e emprego para os jovens, acrescentou ainda Paolo Balladelli. 

Angola caiu um lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estando agora em 150.º, entre 188 países analisados, mas está mais perto do grupo de desenvolvimento médio, segundo o relatório divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas.

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias do Stop 2017

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