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Real atropela Juventus e chega a 12 títulos na Champions

No duelo do maior campeão contra o time mais vezes vice, quem se deu bem foi o Real Madrid

Desporto
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No duelo do maior campeão contra o time mais vezes vice, o Real Madrid aumentou neste sábado o número de troféus da Liga dos Campeões da Europa para 12, ao vencer a Juventus, derrotada pela sétima vez em finais, por 4 a 1, no Millennium Stadium

, em Cardiff, no País de Gales.
A noite foi especial para o atacante português Cristiano Ronaldo, que balançou as redes duas vezes, aos 20 minutos do primeiro tempo e aos 19 do segundo. Com isso, o camisa 7 termina a competição como artilheiro isolado, com 12 gols, superando o argentino Lionel Messi, do Barcelona, que marcou 11 vezes.
Além disso, CR7 alcançou o quarto título continental – um deles ainda como jogador do Manchester United -, chegou a 600 gols na carreira e se tornou o primeiro a balançar as redes em três finais diferentes da ‘Champions’. Além disso, quando abriu o placar do duelo, fez o gol número 500 do Real na competição.
O volante Casemiro, com lindo chute de fora da área, aos 16 da etapa final, e o meia espanhol Marco Asensio, aos 45, também marcaram para o campeão. O atacante croata Mario Mandzukic, também com muito estilo, fez o único gol da Juventus na decisão, ainda no primeiro tempo.
A equipe italiana ainda teve que terminar a partida com um homem a menos em campo, devido à expulsão, aos 39 da segunda etapa, do meia colombiano Juan Cuadrado, que havia saído do banco de reservas 18 minutos antes.
O título faz com que o Real Madrid chegue a 12 conquistas na ‘Champions’, aumentando a vantagem no ranking histórico da competição. Além disso, é o primeiro dono de dois troféus consecutivos desde 1990, quando o Milan se sagrou bicampeão.
A Juve, que buscava a terceira conquista, passa assim a acumular sete vice-campeonatos, enquanto Bayern de Munique e Benfica têm cinco cada um.
Os ‘Bianconeros’ ainda lutavam para alcançar, pela primeira vez, a Tríplice Coroa, já que também conquistaram o Campeonato Italiano e a Copa da Itália nesta temporada, feito de Celtic (1966/1967), Ajax (1971/1972), PSV Eindhoven (1987/1988), Manchester United (1998/1999), Barcelona (2008/2009 e 2014/2015), Inter de Milão (2009/2010) e Bayern de Munique (2012/2013).
a a decisão deste sábado, os dois técnicos mantiveram interrogações nas escalações até pouco antes do duelo. O italiano Massimiliano Allegri optou por manter o zagueiro Andrea Barzagli deslocado para o lado direito da defesa, deixando Cuadrado no banco, dando assim mais liberdade para Daniel Alves.
Já o francês Zinedine Zidane decidiu deixar Isco na equipe titular do Real, fazendo com que o galês Gareth Bale, recém-recuperado de lesão, voltasse ao time sentado no banco de reservas. O lateral-direito Dani Carvajal, outro que deixou recentemente o departamento médico, apareceu no 11 inicial.
Quatro brasileiros estavam no gramado no momento do primeiro apito do árbitro alemão Felix Brych. Além de Daniel Alves, o lateral-esquerdo Alex Sandro, na Juve, o também ala canhoto Marcelo e o volante Casemiro no atual campeão. Além disso, o goleiro Neto ficou como suplente nos ‘Bianconeros’, e o lateral-direito Danilo, nos ‘Blancos’.
Com a bola rolando, a equipe de Turim, elogiada pela força da retaguarda, começou pressionando o Real Madrid, sempre destacado pelo poderio ofensivo. Antes dos 5 minutos, Higuaín cabeceou para defesa de Navas e, depois testou o goleiro em chute forte da entrada da área, defendido em dois tempos.
Aos 6, a Juventus chegou mais uma vez ao ataque, levando muito perigo. Foi a vez do costa-riquenho fazer intervenção espetacular, em bomba desferida pelo volante Khedira.
A equipe comandada por Zidane, a cada minuto, reduzia o ímpeto do adversário, controlando a bola e tantando sair em ações rápidas. Aos 20, em jogada iniciada pela esquerda, a bola chegou até Carvajal na direita, que cruzou para Cristiano Ronaldo bater de primeira e ainda contar com desvio em Bonucci para estufar as redes.
Incansável, a Juve não se abateu com o gol sofrido e buscou a igualdade aos 27, em bela trama coletiva, que terminou em linda conclusão de Mandzukic. Após passe da esquerda de Alex Sandro, de primeira, Higuaín matou no peito e ajeitou sem deixar a bola cair e o atacante croata emendou acrobaticamente, batendo Navas.
A grande polêmica da etapa inicial veio aos 34 do primeiro tempo, quando Pjanic cobrou falta e a bola explodiu em Cristiano Ronaldo. Os jogadores do time italiano reclamaram de bola na mão do craque português, o que foi ignorado pelo árbitro Felix Brych.
Diferentemente do que aconteceu na etapa inicial, depois do intervalo, o Real Madrid foi que se lançou ao ataque. Aos 8, Modric carregou a bola até entrada da área, ajeitou e encheu o pé esquerdo, parando em defesa segura de Buffon.
Dominante na partida, encurralando a Juve, a equipe espanhola voltou a liderar o placar aos 16 do segundo tempo. Casemiro pegou sobra na intermediária e não titubeou, acertando um foguete, que desviou em Khedira e entrou no canto direito defendido pelo goleiro da Juventus.
Dessa vez, o gol desnorteou os ‘Bianconeros’, que viram a desvantagem aumentar aos 19 do segundo tempo. Modric recebeu quase na linha de fundo e deu um tapa preciso na bola, encontrando Cristiano Ronaldo na área. O atacante português fuzilou e chegou a 600 gols na carreira.
Allegri mexeu, colocou Cuadrado no lugar de Barzagli, tentou lançar sangue novo com as entradas de Marchisio e Lemina, mas o time italiano não esboçava reação. Para piorar, aos 39 minutos, o meia colombiano recebeu segundo cartão amarelo, após se envolver em confusão com Sergio Ramos.
Ainda houve tempo para que, aos 45 do segundo tempo, em mais uma ação rápida, o jovem meia Asensio, que havia substituído Isco um pouco antes, recebesse passe açucarado de Marcelo, que fez grande jogada pela esquerda, e definisse o placar do duelo.

 

 

Fonte:da Redação e Por EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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