Sem conseguir bons resultados, a equipe deixa de atrair novos investimentos e, consequentemente, não consegue melhorar a performance técnica de seus carros
A situação na montadora Sauber, do piloto brasileiro Felipe Nasr, não está nada fácil na temporada 2016 da Fórmula 1. A equipe não conseguiu pagar seus salários do mês de fevereiro em tempo, situação que se repetiu no mês seguinte. O portal britânico Autosport assegurou que os suíços conseguiram avanços com patrocinadores da Suécia e acertaram os pagamentos de seus funcionários.
Ainda segundo o portal, apoiadores do piloto sueco Marcus Ericsson injetaram dinheiro para que a Sauber consiga pagar sua folha salarial. Fundos que apoiam Felipe Nasr também ajudam a montadora, que precisou pedir adiantamento da quantia recebida em relação a seus direitos de imagem.
A construtora conseguirá participar do Grande Prêmio de Shanghai, no próximo dia 17. Enquanto isso, Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, corre contra o tempo para achar novos patrocinadores que revertam essa situação. Fora da corrida no Bahrein, quando procurava meios para manter sua equipe no grid, Monisha também não deve ir à China.
Ericsson, de 25 anos, sabe do momento delicado, mas mantém o foco nas pistas. “Sempre estivemos apertados com o dinheiro. Somos pequenos, não temos tanto desenvolvimento. Estou aqui para correr e tirar o melhor que posso com o que tenho”, afirmou. Ele e Nasr chegaram a correr com peças dos carros de 2015 por falta de material.
Sem conseguir bons resultados, a Sauber deixa de atrair novos investimentos e, consequentemente, não consegue melhorar a performance técnica de seus carros, criando um ciclo de decadência e ficando cada vez mais fora da disputa dentro das pistas.
Fornecido por:GAZETA PRESS 2016 ( Stop.co.mz )
