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Sex., Abr.
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Governo angolano recebe doação financeira da China

O comércio entre a Região de Macau e os países de língua portuguesa cifrou-se, entre Janeiro e Agosto do presente ano, em 55,9 milhões de dólares

Angola
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O Governo da República Popular da China concedeu uma ajuda não reembolsável no valor de cem milhões de yuan,  como parte de um montante global solicitado pelas autoridades angolanas, destinado a implementar um projecto do Centro Integrado de

Formação e Tecnologia (CINFOTEC) e outro do projecto de Manutenção Técnica do Hospital Provincial de Luanda.

No âmbito do “Acordo de Cooperação Económica e Técnica entre o Governo da República Popular da China e o Governo da República de Angola”, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco Nacional de Angola devem abrir um livro em nome das respectivas partes, designado “Aid Account n.º 2016/1”, em renminbi, a divisa chinesa, e sem juros, para o registo e informação de todos os pagamentos referentes às despesas resultantes da doação, de acordo com os procedimentos das operações do Banco de Desenvolvimento da China, sem quaisquer despesa para as partes.

O comércio entre a Região de Macau e os países de língua portuguesa cifrou-se, entre Janeiro e Agosto do presente ano, em 55,9 milhões de dólares, um valor que representa um acréscimo homólogo de 16 por cento, anunciou o secretário chinês para a Economia e Finanças, Lionel Leong, ao efectuar o balanço da Conferência Ministerial.

Lionel Leong disse ainda que a reunião foi uma das mais produtivas de sempre, ao serem apresentadas dezoito medidas a favor dos países de língua portuguesa e de dezanove outras de apoio ao desenvolvimento de Macau. O secretário chinês afirmou que a realização da conferência representa o reconhecimento e a afirmação do papel de Macau como um novo conjunto de oportunidades para o desenvolvimento, enquanto plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa. 

Lionel Leong salientou o facto de Macau passar a albergar a sede do fundo de investimento, anunciado pela China em 2013, para projectos em países de língua portuguesa, dizendo que tal é “uma prenda de Pequim”, que deve fazer com que Macau se assuma como um grande centro financeiro.

 Activado no final de Junho de 2013, três anos depois de anunciado pelo então primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no âmbito da 3.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o fundo aprovou até à  data o financiamento de dois projectos, um proveniente de Angola e um chinês para Moçambique, no valor global de 16,5 milhões de dólares.

As medidas incluem Centros de Intercâmbio Cultural e sobre a Inovação e o Empreendedorismo dos Jovens e a construção do Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Angonoticia

Reditado para:Noticias Stop 2016

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