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Angola investe 65 milhões para instalar fábrica de eletricidade

Com um forte défice de produção de eletricidade, face às necessidades, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento

Angola
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Uma empresa angolana pretende investir mais de 65 milhões de dólares (58 milhões de euros) para instalar no interior norte do país uma fábrica de produção de torres para linhas de transporte de energia elétrica. O investimento em causa, segundo

documentação governamental a que a Lusa teve hoje acesso, será realizado pela sociedade de direito angolano CNJ - União Engenharia e Comércio no município de Cacuso, na província de Malanje, e surge numa altura em que o Governo está avançar com a eletrificação do interior do país.

Para o efeito, esta empresa privada pretende instalar uma fábrica de estruturas metálicas voltadas para torres de linha de transmissão de energia, tendo o Governo angolano, por despacho presidencial de 26 de maio, constituído uma comissão de negociação de "facilidades e incentivos" com o investidor.

Ao abrigo da Linha de Crédito da China, o Governo angolano já adjudicou a empresas chinesas, que por sua vez têm de subcontratar também empresas locais, obras de ligações elétricas para servir quase 500.000 domicílios em várias províncias.

Com um forte défice de produção de eletricidade, face às necessidades, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento, Angola enfrenta ainda a inexistência de redes para abastecer as zonas mais rurais e grande parte das cidades são abastecidas por redes de geradores.

O recenseamento da população realizado em 2014, cujos dados finais foram revelados no final de março último, concluiu que o acesso à rede de eletricidade é apenas garantido a 1,7 milhões de casas (31,9%), quase exclusivamente em zonas urbanas, já que na área rural apenas 48.173 agregados familiares são servidos.

O estudo identifica que praticamente ao nível da rede elétrica nacional (essencialmente nos grandes centros), as lanternas são a segundo principal fonte de iluminação. Servem mais de 1,752 milhões de famílias (31,6%) em Angola.

Seguem-se em alternativa os candeeiros (14,3%) e os geradores (9,3%).

 

 

 

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado por: Stop Noticias 2016

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